O primeiro debate entre os presidenciáveis da TV Bandeirantes, foi marcado por intenso confronto entre os candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto, nesta terça-feira, dia 26. O encontro aconteceu horas após a divulgação do levantamento feito pelo Ibope, que mostrou uma pequena queda de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) isolada em segundo, à frente de Aécio Neves (PSDB). Talvez por influência do resultado, a candidata do PSB foi atacada pelos dois rivais diretos.
Pelas regras do debate, um mesmo candidato pdoeria responder até duas perguntas por bloco. Com isso, Dilma, Marina e Aécio foram os que mais falaram – e acabaram se enfrentando mais.
Marina Silva tentou reforçar o posicionamento como alternativa à polarização entre PT e PSDB e clamou que a maioria da população quer mudança. Mas foi constantemente questionada sobre uma suposta falta de clareza ao explicar como governaria sem apoio no Congresso.
A presidente Dilma foi o maior alvo do debate, e citou os programas e feitos do governo para se defender. A candidata foi confrontada com assuntos espinhosos, como as denúncias de corrupção na Petrobras.
Aécio Neves manteve o tom crítico a Dilma, mas evitando atacar diretamente os anos Lula. Ainda assim, defendeu que o PT “surfou” na onda iniciada pelo governo de Fernando Henrique Cardoso.
Pastor Everaldo, do PSC, reforçou o discurso em defesa do livre mercado, posicionando-se contra a legalização do aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
Luciana Genro, do PSOL, que no início do debate clamou por mais oportunidades de falar, lembrou a forma como foi expulsa pelo PT e mirou principalmente em Marina Silva e Dilma.
Levy Fidelix (PRTB) e Eduardo Jorge proporcionaram os momentos de maior descontração do debate. Muito críticos aos governos (o passado e o atual), arrancaram gargalhadas dos presentes com ironias. No final de um dos discursos, Fidélix chegou a ser cumprimentado por Jorge.
Foto: AFP
*Com informações do Portal da Band