O presidente da Associação dos Servidores Transporte e Trânsito do Município (Astram) e agente da Superintendência de Trânsito (Transalvador), André Luiz Camilo, subiu à Tribuna Popular em busca de apoio dos vereadores para aprovação do Projeto de Lei nº 368/15, de autoria do vereador Leo Prates (DEM), presidente da Câmara Municipal. A matéria, que tramita no Setor de Plenário, prevê o porte de arma não letal pelos agentes de trânsito de Salvador.
Segundo André Camilo, desde 2013, 90 agentes da Transalvador foram agredidos em postos de trabalho na cidade. Em 2017, cerca de 20 casos foram registrados contra servidores. “Solicitamos a compreensão dos vereadores para que se sensibilizem e aprovem este projeto, para que possamos trabalhar com garantia de respeito a nossa integridade física”, reivindicou. Conforme explicou, centros como Brasília e Natal já regulamentaram o método de segurança, que prevê o uso de spray de pimenta e armas de eletrochoque para defesa pessoal.
“Empatia da Casa”
Ao comentar a pauta da Tribuna Popular, os vereadores declararam apoio à causa da categoria. “Esta Casa haverá de fazer justiça, já que estes trabalhadores se deparam com diversos tipos de condutores, muitos deles exaltados”, frisou Orlando Palhinha (DEM). Já Moisés Rocha (PT) afirmou que é preciso garantir a sensação de segurança aos prepostos da Transalvador. “Vamos debater este projeto com responsabilidade”, garantiu Moisés.
Também ressaltando a exposição dos servidores nas ruas, a vereadora Lorena Brandão (PSC) pediu “a empatia da Casa com a dor” dos agentes de trânsito, explicando que a adoção dos equipamentos visa “a defesa e não o ataque”.
Os vereadores Suíca (PT), Henrique Carballal (PV) e Sílvio Humberto (PSB) também declaram apoio aos agentes de trânsito de Salvador.
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