Olha a polêmica. O deputado Pastor Sargento Isidório (PSC), que afirma ser ex-gay e que não pode ficar perto de homem pois “a carne é fraca”, propôs a criação do “Dia do Orgulho Heterossexual”. A Comissão de Consituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) aprovou o projeto apresentado pelo parlamentar.
A proposta foi aprovada na CCJ porque os deputados Pablo Barrozo (DEM), Luciano Ribeiro (DEM) e Luciano Simões Filho (PMDB) consideraram que ela não fere as normas constitucionais, ainda que no mérito eles se posicionem contra.
Já para Euclides Fernandes (PDT) e Zé Raimundo (PT), também membros da CCJ, o projeto, entre outras coisas, fere o inciso IV do art. 3º da Constituição Federal, segundo o qual é dever da República “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.
Pastor Isidório justificou no projeto que o estímulo da “ideologia gay” supera todo e qualquer combate ao preconceito. “Aqueles que têm bom senso são contra qualquer tipo de preconceito, seja por cor, raça, religião e opção sexual. Contudo, não podemos confundir combate a preconceito com uma ideologia de venerar a razão do próprio preconceito”, argumentou.
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