Neymar ficou responsável pelo último pênalti do Brasil na decisão contra o Chile. O jogador que não costuma tremer dentro de campo em situação alguma confessa ter sentido o peso da responsabilidade. Meio na brincadeira, meio a sério, diz que chegou para fazer a cobrança com uma idade. Depois de fazer o gol, estava com outra.
“Foi um momento difícil. Fiquei alguns anos mais velho”, reconheceu na saída do estádio, sempre com poucas palavras.
De boné e óculos, ele admite que a partida das oitavas de final foi mais difícil do que se podia imaginar. O sentimento era de alívio. O Brasil saiu vencedor da decisão por pênaltis por 3 a 2, após empatar por 1 a 1, no tempo normal e prorrogação.
Neymar sofreu uma pancada na coxa direita e teve de ser atendido pelo departamento médico. Não conseguiu fazer os mesmos movimentos que está acostumado, especialmente no segundo tempo. “Nos minutos finais, eu estava no sacrifício mesmo”, admite.
Apesar do receio de Felipão a respeito de alguma lesão mais séria do seu principal jogador, o médico da seleção, José Luiz Runco, descarta qualquer preocupação.
“Ele levou um totó [pancada na coxa]. Não é nada. Não vai ser problema para as quartas de final”, assegura. O Brasil vai encarar a Colômbia, na sexta-feira, dia 4, às 17h, em Fortaleza.
Foto/Fonte: Folhapress
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