
Olha aí. O presidente do PL na Bahia, João Roma, voltou a atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) após a Primeira Turma da Corte confirmar, na terça-feira (25/11), a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o ex-ministro da Cidadania, o desfecho do julgamento já estava traçado antes mesmo da análise dos ministros, configurando, segundo ele, um “processo de cartas marcadas”.
Roma, que se solidarizou com Bolsonaro e o chamou de “maior liderança política do país”, afirmou que o julgamento não pode ser classificado como ato de Justiça. “O resultado já era conhecido. Não houve julgamento, houve execução de uma decisão previamente combinada”, criticou.
As declarações ocorrem após o ministro Alexandre de Moraes declarar o trânsito em julgado do processo que levou Bolsonaro à prisão, iniciando o cumprimento definitivo da pena. A decisão, para Roma, reforça o que ele descreve como uma “perseguição sistemática” ao ex-presidente, que, segundo o dirigente baiano, estaria submetido a “pressões psicológicas” e a um tratamento desumano por parte do Judiciário.
O dirigente também comparou a situação de Bolsonaro com a de adversários políticos. Para ele, enquanto o ex-presidente enfrenta condenação e prisão por “razões políticas”, figuras ligadas ao PT teriam retornado à cena institucional mesmo após envolvimento em escândalos de corrupção. “Bolsonaro não está preso por desvio de recursos ou corrupção. Está sendo punido por seu posicionamento e por representar milhões de brasileiros, ao contrário de Lula e dos antigos aliados petistas”, declarou.
Para o presidente do PL baiano, a decisão do Supremo tem como objetivo “destruir física e psicologicamente” o ex-presidente. Ele voltou a afirmar que Bolsonaro é alvo de uma “vingança política” e que sua prisão representa “um capítulo sombrio da democracia brasileira”.
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Fotografia: Divulgação

