Paz e vandalismo. Assim foi marcado o movimento “Passe Livre” em Salvadaor, nesta quinta-feira (20). Pela segunda vez, os manifestantes foram às ruas da capital pedir melhorias no transporte público, “Não à PEC 37″, melhorias na Saúde e Educação e o fim da corrupção.
Alta pressão. Hoje, cerca de 70 mil pessoas se concentraram na praça do Campo Grande e de lá seguiram rumo à Arena Fonte Nova, em Salvador. Em frente ao Teatro Castro Alves (TCA) foi possível visualizar jovens, idosos, famílias inteiras unidas por uma só causa. Artistas também se engajaram na ação. Saulo, Levi e Tomate pintaram os rostos e saíram em apoio ao ato público. Mas, o que começou como um movimento pacífico, cujo intuito é reivindicar pelos direitos e reafirmar a democracia no país, foi manchado por um pequeno grupo que – contrário aos ideiais da maioria, não aceitou a reação da Polícia Militar em bloquear os caminhos que permitiriam os acessos à Arena.
Durante o confronto, gritos, tiros de bombas de borracha, revolta de uns e destruição cometida por outros. Pontos de ônibus destruídos, veículos incendiados e loja arrombada e saqueada. A polícia ainda não divulgou o número de presos pelos atos de vandalismo. Estes foram encaminhados para a 1ª delegacia, localizada nos Barris.
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