Não deu tempo. Despensas estavam “derramando” cervejas, cortes de carnes, feijão, arroz e muita farra. O churrasco estava garantido para cerca de 20 pessoas. Tudo isso aconteceria em uma casa de luxo de dois andares em Jauá, distrito de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador. Segundo a Polícia, a mansão alugada recentemente serviria de cenário para uma festa preparada somente para convidados: estariam por lá, parentes e pessoas de confiança de do traficante conhecido pelo vulgo de “Elias Pinto”, apontado como líder de uma facção criminosa que atua no Complexo do Nordeste de Amaralina, em Salvador.
A festa que estava programada acontecer à beira da piscina, nesse final de semana não rolou. Tudo porque as forças de segurança da Bahia (Polícia Federal, Polícia Civil e Polícia Militar), juntamente com a Superintendência de Inteligência (SI), montaram uma operação conjunta que resultou na morte de “Elias Pinto”, na manhã de quinta-feira, dia 17/1. Um comparsa dele também caiu.
Conforme a Polícia, “Elias Pinto” era “Ás de Ouro” do Baralho do Crime da Secretaria de Segurança Pública (SSP/BA) e foi localizado em Camaçari, depois de voltar retornar do Rio de Janeiro. Ele era o representante de uma facção carioca na Bahia e mentor da ação que resultou na morte do Cabo Gonzaga, no fim de linha da Santa Cruz, em junho de 2018.
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