Um ex-integrante da máfia siciliana, a Cosa Nostra, foi um dos presos na operação Sicília, deflagrada na terça-feira, 4, pela Polícia Federal (PF), contra o tráfico internacional de drogas e lavagem de dinheiro. A ação foi realizada em Salvador, Lauro de Freitas, Itaparica e Jequié.
Cerca de sete pessoas foram presas por força de mandado de prisão temporária (por 30 dias) e outras três foram presas em flagrante. Dez alvos não foram encontrados e são considerados foragidos, segundo a PF.
Segundo informações da PF, as investigações começaram em 2016, quando uma organização criminosa de origem estrangeira foi identificada agindo na capital baiana. Os suspeitos, que possuem passagens pela polícia por tráfico de drogas, enviavam os entorpecentes puros para o exterior.
O suspeito preso que acabou dando origem ao nome da operação é um brasileiro crescido na Itália e ex-integrante da Cosa Nostra, além de ser parceiro de Tommaso Buscetta, um dos mais conhecidos membros da organização criminosa originária do sul italiano. Ele ainda cumulou um patrimônio avaliado em R$ 5 milhões, oriundos de atividades ilegais.