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Rosemberg Pinto afirma que não recebeu doações da UTC

segunda-feira, julho 6th, 2015
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Depois da repercussão da denúncia publicada pela revista Veja, em edição veiculada neste fim de semana, o deputado estadual Rosemberg Pinto (PT) afirmou, através de nota, que não recebeu doação oficial e muito menos extra-oficial da UTC Engenharia, empresa de Ricardo Pessoa, executivo investigado pela Operação Lava Jato.
“O que consta, segundo explica a nota, é um pedido nunca efetuado e nunca feito por mim. Nunca recebi nenhuma doação desse tipo pela UTC ou de qualquer outra empresa, relacionadas às campanhas de 2010 e 2014. Todas as minhas contribuições estão registradas no Tribunal Regional Eleitoral, cuja as contas foram todas aprovadas”, afirmou o líder do PT, na Assembleia Legislativa da Bahia.
Em nota, o deputado lamenta que a revista tenha feito a publicação sem questioná-lo sobre a veracidade da informação.
Foto: Reprodução

Ricardo Pessoa confirma pagamentos a filho de ministro baiano

terça-feira, junho 30th, 2015
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É coisa viu. O ministro Aroldo Cedraz vai tentar o apoio dos colegas do Tribunal de Contas da União (TCU), nesta terça-feira, dia 30, contra revelações de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC, de que pagava R$ 50 mil por mês a seu filho, advogado baiano Tiago Cedraz, para obter informações na corte, de acordo com informações do colunista Claudio Humberto. Além disso, em um caso sobre obras bilionárias na usina nuclear de Angra 3, o escritório de Cedraz teria negociado R$1 milhão com a UTC.
O ministro Aroldo Cedraz processa jornalistas que noticiam denúncias envolvendo a influência do seu filho, Tiago, em seu tribunal. Em nota, o TCU tentou desqualificar as revelações do empreiteiro Ricardo Pessoa, e não menciona providências para apurar a denúncia. Ricardo Pessoa não deixou mal apenas os Cedraz, pai e filho: também apontou sua metralhadora giratória para o ministro Raimundo Carreiro.
Foto: Reprodução

UTC doou 10 milhões para campanhas de políticos baianos

terça-feira, junho 30th, 2015

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Eta. A lista de políticos que receberam doações da UTC Engenharia nas últimas três eleições na Bahia (2010, 2012 e 2014) é grande e o volume de dinheiro investido pela empreiteira baiana chega a R$ 10 milhões. Por mais que as doações tenham sido declaradas na Justiça Eleitoral, a Operação Lava Jato investiga se esses recursos podem ter sido oriundos do esquema de corrupção na Petrobras.O presidente da UTC, Ricardo Pessoa, está preso em regime domiciliar, e é apontado como chefe do cartel formado por construtoras que combinavam entre si preços de licitações na Petrobras. Apesar de todos os políticos beneficiados com doações de empresas suspeitas afirmarem que os repasses foram registrados na Justiça Eleitoral, em sua delação premiada, já homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o empreiteiro deu nova dimensão às investigações ao misturar em seus depoimentos doações legais de campanha.Pessoa afirmou que boa parte dos recursos, mesmo os declarados na Justiça Eleitoral e repassados a políticos, foi compensada por desvios de contratos com a Petrobras, o que pode ser considerado ilegal, mesmo havendo registros junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No caso da Bahia, desde as eleições de 2010 a UTC tem investido em candidatos a cargos eletivos e em partidos políticos.Na apuração feita pela Tribuna, conforme dados do TSE, o então governador Jaques Wagner (PT), que disputou a reeleição e venceu o pleito, foi o maior beneficiado com recursos doados pela UTC.

Foto: Reprodução

Com informações da Tribuna da Bahia

Planalto temeu que Wagner fosse citado em escândalo, diz coluna

domingo, junho 28th, 2015

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Vixe. Auxiliares da presidente Dilma Rousseff (PT) apontam que o ex-governador da Bahia e ministro da Defesa, Jaques Wagner, se enfraqueceu na disputa por espaço no Planalto porque havia o temor de seu envolvimento no escândalo de corrupção apontado pelo dono da empreiteira UTC em acordo de delação premiada. Segundo a coluna Painel, da Folha, por conta das declarações de Ricardo Pessoa, o procurador da República, Rodrigo Janot, deve divulgar uma nova lista de nomes que devem ser investigados. Pessoa declarou em depoimento ao Ministério Público Federal que contribuiu por meio de caixa dois com campanhas petistas, como a da presidente Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Foto: Reprodução

Lava jato: Dono da UTC não expõe Odebrecht e frustra força-tarefa

terça-feira, maio 19th, 2015
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Contrariando expectativas da força-tarefa da Operação Lava-Jato, Ricardo Pessoa, dono da UTC, só cita a Odebrecht uma vez, e de forma lateral, no termo de delação premiada que selou com o Ministério Público Federal (MPF), de acordo com informações publicadas pelo jornal Folha, nesta terça-feira, dia 19.
Ainda segundo a publicação, os investigadores esperam que Pessoa estabeleça um elo entre as duas construtoras nos desvios da Petrobras. Apesar da frustração inicial, eles vão tentar comprovar o vínculo nos depoimentos que o empreiteiro dará caso a delação seja homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
As informações prestadas por Pessoa tramitam em segredo de Justiça e ainda não foram compartilhadas com a CPI da Petrobras, instalada na Câmara. A CPI já aprovou a convocação de Pessoa, para que ele preste depoimento, em meados de abril. O depoimento do empreiteiro na CPI está marcado para 1º de junho.
Foto: Reprodução

Dono da UTC pode assinar acordo de delação premiada nesta quarta (13)

quarta-feira, maio 13th, 2015
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Após obter habeas corpus do Supremo Tribunal Federal, o empresário Ricardo Pessoa, dono da UTC e da Constran, pode assinar nesta quarta-feira, dia 13, em Brasília, um acordo de delação na Operação Lava Jato.
O acerto é o mais aguardado até o momento, já que trata-se do primeiro dono de empreiteira a aceitar a negociação com a Procuradoria-Geral da República por uma pena menor. Ele também deve pagar uma multa de R$ 55 milhões.
Em rascunho do suposto acordo com os procuradores, que foi deliberadamente vazado pelo Ministério Público Federal ao jornal Folha de S. Paulo para constranger as figuras petistas, Pessoa teria dito que sentiu-se coagido a doar R$ 7,5 milhões à campanha à reeleição de Dilma temendo “prejuízos” em seus negócios na Petrobras, mesmo já fazendo parte do cartel de empresas investigadas pela força tarefa.
Segundo ele, a contribuição da empresa foi acertada com o tesoureiro da campanha, o atual ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva. O próprio MPF, no entanto, reconhece que Pessoa descreve de forma vaga sua conversa com Edinho.