Treinos rápidos e de alta intensidade vêm ganhando cada vez mais espaço no Brasil e no mundo por conta de sua versatilidade e eficiência; e têm deixado os exercícios aeróbicos tradicionais para trás. O nome dessa novidade é HIIT, abreviação da expressão inglesa High Intensity Interval Training (Treino Intervalado de Alta Intensidade). Conforme o nome indica, o HIIT envolve exercícios aeróbicos realizados em máxima intensidade por um curto período de tempo, intercalados com momentos de descanso. O praticante pode fazer HIIT com praticamente qualquer tipo de exercício: corrida, bike (normal ou ergométrica), natação, remada, batendo no saco de pancadas, flexões de braço etc. “Os treinos HIIT são puxados, mas são bem curtos e podem ser bastante variados. Além disso, os resultados dos treinos de alta intensidade são inegáveis”, explica o educador físico Ralph Couto, da Hammer Academia, que lançou a modalidade em seu quadro de aulas. A maior vantagem desse tipo de treino é o excesso de consumo de oxigênio pós-exercício. Quando a pessoa treina para valer, o corpo demora várias horas para voltar ao seu estado normal. Durante esse tempo, o metabolismo continua acelerado e, com isso, mais calorias são gastas! O treino melhora também a capacidade cardiovascular, o condicionamento físico e auxilia no emagrecimento, sem acarretar na perda de músculos. “O treino consiste em realizar um exercício com intensidade máxima durante um curto tempo predeterminado (1 a 2 minutos, por exemplo), intercalando o mesmo exercício ou outro com intensidade baixa (por 2 a 3 minutos, uma espécie de descanso ativo), permitindo assim que o indivíduo tenha tempo suficiente para se recuperar e realizar outro intervalo de alta intensidade”, explica ainda Ralph. As possibilidades são praticamente infinitas. Pessoas iniciantes, intermediárias e avançadas podem se beneficiar do HIIT, cada um respeitando o seu ritmo. Esse tipo de treino é exigente e desafiador.