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PMs são condenados por sequestrar, torturar e roubar comerciante em Salvador

sábado, setembro 14th, 2024

Vixe. Seis policiais militares foram condenados pela Justiça Militar pelos crimes de sequestro, tortura e roubo, praticados durante uma abordagem em serviço. Os crimes ocorreram em maio de 2019, no Bairro de Fazenda Coutos, no Subúrbio de Salvador, quando a vítima foi retirada à força de um estabelecimento comercial, conduzida para um local ermo e submetida a tortura física e psicológica.

Segundo informações do Ministério Público da Bahia (MPBA), as penas impostas aos réus variam conforme o grau de participação de cada um nos crimes. O Policial considerado o principal responsável recebeu a maior pena: 26 anos, 11 meses e 3 dias de reclusão. Outro réu foi sentenciado a 24 anos, 2 meses e 2 dias, mesma pena atribuída a dois outros envolvidos. Os dois últimos condenados, com participação menor, foram sentenciados a 17 anos, 2 meses e 6 dias de reclusão. 

Além das penas de prisão, todos os policiais perderam os cargos públicos e foram interditados do exercício de funções públicas por um período equivalente ao dobro das penas. O direito de recorrer em liberdade foi negado.

De acordo com a denúncia do MPBA, por meio da Promotoria de Justiça Militar, que se baseou em um Inquérito Policial Militar (IPM), os policiais sequestraram a vítima e a submeteram a tortura para que realizassem saques e transferências bancárias que somaram R$ 12,4 mil. Pertences pessoais, como relógio, perfume e celular, foram roubados durante a ação. A investigação contou com imagens de câmeras de segurança e testemunhos, que foram essenciais para a identificação e condenação dos envolvidos.

CHOQUES ELÉTRICOS

A operação criminosa teve início quando os policiais, em serviço, abordaram a vítima em um estabelecimento comercial no bairro de Fazenda Coutos. Sob coerção, a vítima foi forçada a entrar na viatura e levada a um local isolado, onde sofreu agressões físicas e tortura psicológica, incluindo choques elétricos. Após a violência, os policiais obrigaram a vítima a fornecer seu cartão bancário, realizando em seguida uma série de saques e transferências. Os pertences roubados foram retirados da residência da vítima.

As investigações, conduzidas de maneira minuciosa, reuniram provas como imagens de câmeras de segurança do local da abordagem e das agências bancárias onde ocorreram os saques. A vítima, além de identificar os policiais, forneceu depoimentos que corroboraram as provas materiais.

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Fotografia: Reprodução 

Homens encontrados mortos na comunidade

terça-feira, abril 27th, 2021

Misericórdia. Dois homens, morreram na segunda-feira 26/4, na localidade conhecida como “Polêmica”, em Salvador. De acordo com informações da Polícia Civil, os indivíduos teriam sido torturados e assassinados com tiros de arma de fogo.

Ainda segundo as equipes, a morte da dupla pode ter envolvimento com o tráfico de drogas. As equipes possuem indicativos sobre a autoria dos respectivos homicídios e guarnições da unidade já realizam as buscas para tentar encontrar e capturar os suspeitos. Os assassinatos seguem sendo investigados na 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico).

Fotografia: Reprodução

Mulher é encontrada morta com saco na cabeça

domingo, março 24th, 2019

Vixe. O corpo de uma mulher foi encontrado com sinais de tortura, na manhã deste domingo 24/3, no distrito de Humildes, Zona Rural de Feira de Santana, no interior da Bahia.

A vítima, de 25 anos, estava com a cabeça enrolada em um saco e um pedaço de pano. A delegada que presidiu o levantamento cadavérico, informou a imprensa local, que o crime pode ter ocorrido durante a madrugada.

Em depoimento, familiares da mulher disseram que ela saiu de casa na noite do sábado 23/3, dizendo que iria para uma festa, mas não informou onde seria e com quem iria. 

 

 

 

 

Foto: Reprodução/Acorda Cidade

Vendedora de doces é torturada e morta a tiros em comunidade carente

terça-feira, novembro 15th, 2016

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Misericórdia. Uma vendedora de doces, de 21 anos, que morava no bairro Jomafa, Cidade de Feira de Santana, foi encontrada morta, na estrada da Cascalheira, no bairro Jussara lá mesmo em Feira de Santana. O corpo da mulher apresentava muitas perfurações de bala. A vítima estava com as mãos e os pés amarrados. Ela também apresentava diversos hematomas na cabeça, o que segundo suspeita de policiais, a vítima foi torturada antes de ser fuzilada. A Policia ainda não tem pistas nem autoria do crime.

 

Foto: Reprodução

Homem é torturado e morto a tiros; corpo foi deixado no matagal

quarta-feira, julho 20th, 2016

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Acabaram com ele. Um homem sem documentos de identificação, foi encontrado morto com sinais de tortura em um matagal no distrito de Humildes, em Feira de Santana, nesta terça-feira, dia 19/7. De acordo com a Polícia, a vítima estava sem documentos de identificação e aparentava 40 anos.

O cara levou vários tiros na cabeça e no pescoço e ainda estava com as mãos amarradas para trás com um fio de telefone. A Polícia ainda não tem informações sobre a motivação do crime.

 

Foto: Reprodução

Defensoria Pública recebe denúncias de tortura em presídio de Jequié

quinta-feira, agosto 7th, 2014

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A Defensoria Pública da Bahia recebeu denúncias de que presos foram torturados e ainda se encontram em salas isoladas, sem atendimento médico, no presídio de Jequié, a 365 Km de Salvador. O acesso de defensores públicos para acompanhar a situação, em todos os módulos da unidade prisional, foi bloqueado pelo interventor do presídio, Paulo Salinas. Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia – SEAP, a transferência de 13 líderes do crime organizado e uma revista geral, com a apreensão de celulares, chips, facas, facões, dinheiro, etc., teriam provocado a rebelião dos detentos na última segunda-feira (04).

Durante visita à unidade prisional, realizada pela Defensoria Pública, os defensores públicos Itanna Pelegrini, Yana Melo e Rafson Ximenes conversaram com presos que apresentaram outra versão para o motim. Segundo eles, na manhã de segunda-feira, antes da chamada “operação baculejo” teriam sido abordados pela Polícia de Choque com chutes, golpes de cassetete e gás de efeito moral, alguns inclusive sendo alvejados com balas de borracha. Entre as apreensões, estariam o material utilizado para a costura de bolas – trabalho realizado dentro do presídio com autorização da direção do local -, e o dinheiro proveniente dessa atividade, além de alimentos trazidos pelos familiares. Com a interrupção do fornecimento de refeições em virtude da rebelião, os detentos ficaram sem se alimentar durante todo o dia.

 

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As denúncias feitas aos defensores públicos, através de bilhetes de presos que não quiseram se identificar, revelam que há pessoas feridas, inclusive com fraturas expostas, transferidas para alas de acesso restrito. Fotos tiradas pelos defensores públicos mostram presos com marcas e escoriações pelo corpo. Familiares que estão na porta do presídio, aguardando informações sobre o estado de saúde dos feridos, pedem que os direitos mínimos dos presos sejam garantidos. Também eles denunciam a prática de agressão por parte da Polícia de Choque.

 

Mesmo com ordem judicial que garantia a visita ao local, os defensores públicos tiveram acesso apenas a um dos módulos do presídio, restando outros seis a serem inspecionados. O diretor do Conjunto Penal, Vinicius Oliveira, e o Interventor descumpriram a ordem do juiz e não permitiram a entrada dos defensores, primeiro alegando que a presença poderia inflar o descontentamento dos detentos e, depois, que a situação não oferecia segurança. No entanto, a função e histórico de atuação da Instituição sempre foi o de tentar mediar o conflito.
“Precisamos ter acesso a todas as alas do presídio, verificar as condições desses locais e dos presos para apurar as violações de direitos humanos relatadas, garantir que os internos feridos sejam submetidos a exames de corpo de delito com urgência e adotar outras medidas cabíveis” – afirmou a defensora pública Itanna Pelegrini.

 

 

 

 

Fotos/Fonte: Ascom Defensoria Pública

Em Salvador, “tribunal” do crime funciona e decepa dedos de suspeitos de assaltos

terça-feira, abril 29th, 2014

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Crime sem dó. Tudo parecido com um tribunal. Condenados, testemunhas, ‘advogados’ de acusação, mas sem a defesa. Assim foram julgados e condenados Francisco Bispo dos Santos, de 32 anos, Anderson Santos de Oliveira, de 21, e Romildo Souza da Silva, de 33 anos, todos moradores de Pau da Lima, na periferia de Salvador.
Os três foram acusados de cometer furtos a assaltos no bairro onde moram. Quando soube dos possíveis desvios cometidos pelo trio, o “juiz” do crime, um traficante expediu o mandado de prisão por supostamente não acatar roubos no local onde ele comanda.
A ação foi cumprida à risca na tarde de segunda-feira, dia 28, pelos soldados do tráfico. Eles foram buscar um por um e levaram para uma casa, chama de fórum, onde foram interrogados. Depois de torturar os suspeitos veio o julgamento, seguido da condenação. Por maioria dos votos eles foram condenados pelos crimes de furtos e roubos.
No tribunal do crime a decisão tomada pelo ‘juiz’ foi de cortar todos os dedos da mão direita dos três. Os executores da sentença colocaram panos na boca dos homens e com um facão deceparam os dedos do trio. Francisco, Anderson e Romildo foram liberados e os dedos foram colocados dentro de um saco e jogados expostos no meio da rua.
O trio foi levado para emergência do Hospital Geral do Estado (HGE) junto com os dedos em um recipiente com gelo. Eles passaram por cirurgia e permanecem internados na unidade de saúde. O estado de saúde não foi informado. O crime está sendo investigado por agentes da 10ª Delegacia Territorial (DT), de Pau da Lima.

Foto: Reprodução