Atrás das grades. Evandro de Oliveira Ramos, de 31 anos, um dos seis suspeitos de participação na chacina ocorrida em maio deste ano, em um terreiro de Candomblé, no bairro de Marechal Rondon, se apresentou na 11ª Delegacia Territorial (DT/Tancredo Neves), na segunda-feira, dia 15, acompanhado de uma advogada, e foi conduzido para o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), na Pituba. Seus cinco comparsas no homicídio múltiplo já estão recolhidos no sistema prisional.
Com prisão temporária decretada pela 2ª Vara do Júri, Evandro tinha passagem pela polícia, por tráfico de drogas, em 2012. No depoimento prestado ao titular da Delegacia de Homicídios Múltiplos (DHM), delegado Odair Carneiro, ele confessou participação nas mortes de Maria da Paixão Pereira, 65, de seus filhos Jadaíra Pereira dos Santos, 28, e Jackson Pereira dos Santos, 27, de Antônio Cláudio dos Santos, 39, e de Ana Rita Santana Santos, 29.
Carlos Eduardo Sena, o “Índio”, preso na semana passada, confessou ser o mandante da chacina, tendo como cúmplices, além de Evandro, Denilson dos Santos Ribeiro, o “DK”, Juliana Santana da Silva, Diego Santana da Silva e Raimundo Nonato Baracho dos Santos, o “Russo”, capturados entre os dias 6 e 11 deste mês. As cinco vítimas foram baleadas e queimadas no terreiro de Candomblé, onde a família de Maria da Paixão também residia.
As investigações conduzidas pela DHM indicaram que a chacina foi em represália à prisão de três integrantes da quadrilha de “Índio”, capturados no dia 14 de maio, durante operação conjunta das polícias Civil e Militar, na Rua Lígia Maria. Um dos três criminosos perseguidos, apelidado de “Gordo”, invadiu o terreiro de Candomblé, onde foi localizado e preso.

Foto e fonte: Polícia Civil