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Renan vai ao STF contra ação da PF e chama ministro de “chefete de polícia”

terça-feira, outubro 25th, 2016

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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse nesta segunda-feira (24) que vai entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a ação da Polícia Federal que resultou na prisão de quatro policiais legislativos, na última semana. Segundo Renan, a ação feriu o princípio da separação de Poderes.

“A ação vai ser no sentido de fixarmos claramente a competência dos Poderes, um juizeco de primeira instância não pode a qualquer momento atentar contra um Poder. Busca e apreensão no Senado somente com a decisão do STF e não por um juiz de primeira instância”, disse o presidente do Senado.

Na última sexta-feira (21), foram presos o chefe da polícia do Senado, Pedro Ricardo Carvalho, e mais três policiais legislativos, suspeitos de prestar serviço de contrainteligência para ajudar senadores investigados na Lava Jato e em outras operações.

Em entrevista coletiva para anunciar a ação no STF, Renan subiu o tom nas críticas ao juiz que autorizou as prisões, Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, e até ao ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, que criticou a Polícia Legislativa pela suposta obstrução da Lava Jato. Renan chamou o juiz de “juizeco” e disse que Moraes se comporta, “no máximo”, como um “chefete de polícia”.

“O ministro da Justiça não tem se portado como ministro de Estado. No máximo, tem se portado como um chefete de polícia”, criticou.

Renan Calheiros disse que reclamou com o presidente da República, Michel Temer, sobre o comportamento de Alexandre de Moraes e que vai reiterar o que classificou como “agressões” e “extrapolação do ministro”. Segundo Renan, a ação da PF teve por objetivo intimidar o Senado. “Eu não me elegi presidente do Senado para ter medo, medo não ajuda em nada e nesse momento ele deturpa a democracia, a separação dos Poderes e não é esse o meu papel”, disse.

Foto: Agência Brasil

Janot quer fatiamento do maior inquérito da Lava Jato no STF

quinta-feira, setembro 29th, 2016

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o fatiamento do principal inquérito da Operação Lava Jato que tramita na Corte. Janot pretende investigar separadamente integrantes do PP, PT e do PMDB da Câmara dos Deputados e do Senado pelo crime de organização criminosa. O inquérito envolve 39 investigados.

De acordo com o procurador, integrantes das legendas dividiram entre si diretorias da Petrobras e indicaram “postos chaves” para desviar recursos da estatal.

“Há necessidade de esclarecimento de fatos e dos papéis desempenhados por alguns integrantes dessa organização, de corroboração dos fatos apresentados em acordos de colaboração e de robustecimento dos elementos relacionados a outros atores da trama criminosa”, diz Janot.

A decisão sobre o fatiamento caberá ao ministro Teori Zavascki, relator das investigações da Lava Jato no Supremo.

Foto: Agência Brasil

STF autoriza quebra de sigilo de Eduardo Cunha e da familia dele, diz jornal

sexta-feira, janeiro 8th, 2016

 

Viu aí?  O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, da mulher dele, Cláudia Cruz, da filha, Danielle Dytz da Cunha, além de outras três empresas com ligada à família. As informações são do jornal Folha de São Paulo.

 

A decisão foi tomada pelo relator da Operação Lava Jato, ministro Teori Zavascki, que atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República.

 

O período da análise será de 2005 a 2014.

 

A família é investigada por suspeita de manter contas secretas no exterior, que teriam sido abastecidas com recursos desviados de negócios da Petrobras na África.

 

Na quinta-feira, dia 7,  a Receita Federal apontou indícios de aumento patrimonial incompatível do presidente da Câmara, da mulher dele e da filha.

 

Juntos, os valores considerados “injustificados” somam R$ 1,8 milhão entre 2011 e 2014, segundo o relatório do Fisco.

 

 

 

 

Foto:Reprodução