Vixe. Uma veterinária, que comandava um abrigo público de animais, cometeu suicídio após receber críticas na internet por ter sacrificado 700 cachorros em um período de dois anos.
De acordo com a imprensa local, a mulher entrou em depressão após ser obrigada a sacrificar os animais. No entanto, a situação piorou após ela aparecer em um programa de TV para falar sobre sua rotina de trabalho e anunciar o número de eutanásias feitas por ela.
Na ocasião, ela ainda citou a questão da capacidade do abrigo, explicou que era obrigada a submeter os cães a eutanásia caso não fossem adotados em até 12 dias e fez um apelo para que as pessoas deixem de ir a lojas para comprar animais e passem a adotá-los, a fim de evitar situações como essa.
Depois disso, a veterinária passou a receber críticas e xingamentos como “açougueira” nas redes sociais, e decidiu injetar no próprio corpo as drogas utilizadas no procedimento.
Ela deixou uma carta de suicídio que, em um trecho, diz: “A vida humana não é diferente da vida de um cachorro; Eu irei morrer pelas mesmas drogas que uso para colocar cachorros para dormir em paz”.
O abrigo conta com capacidade para 500 cães e 100 gatos. De acordo com o jornal britânico, um funcionário do local informou que a lei permite submeter os animais a eutanásia em caso de lotação. “Como é um abrigo de animais, não podemos recusar aqueles sem lar, mesmo quando há mais entrando do que saindo”, declarou ele. “[Portanto], a fim de manter o padrão de qualidade de vida de animais, isso é permitido”.
O caso aconteceu em Taiwan.
Foto: CEN