Olha aí. A polícia identificou nesta terça-feira, dia 31, o sétimo suspeito de participar do estupro coletivo de uma jovem de 16 anos na zona oeste do Rio de Janeiro. Ele foi reconhecido pela vítima, por meio de foto e não teve o nome revelado.
Na segunda-feira, dia 30, dois suspeitos foram presos em um grande operação da Polícia Civil. Um deles se entregou à polícia e o outro, foi preso em flagrante no centro da capital fluminense. Os dois foram levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, zona norte. O que se entregou, assumiu ser responsável pela divulgação das imagens da adolescente na internet.
Em entrevista coletiva concedida ontem à imprensa, a delegada responsável pelo caso, Cristiana Bento, afirmou que está convicta de que houve estupro coletivo. As principais provas são o depoimento da vítima e vídeo divulgado nas redes sociais pelos suspeitos. A polícia, porém, não tem elementos para confirmar que 33 pessoas participaram do crime.
O chefe da polícia Civil, Fernando Veloso, explicou que a investigação analisa o vídeo que mostra provas e envolvimento de alguns suspeitos, e o momento anterior, do estupro coletivo denunciado, onde ainda há coleta de provas e depoimentos.
Para a Polícia Civil, é claro que houve estupro coletivo porque o vídeo mostra um homem tocando a adolescente e vozes de outros no mesmo ambiente.
Os suspeitos podem ser indiciados por estupro de vulnerável e produção, armazenamento e distribuição de pornografia com menores de idade.
De acordo com a perita legista do Instituto Médico Legal, Adriane Rego, não foi constatada violência física no exame. A perita ressaltou que o exame foi feito cinco dias depois do crime. O inquérito corre em segredo de Justiça.
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