Olha aí. A Câmara Municipal de Salvador aprovou por unanimidade, na tarde de terça-feira 7/6, o projeto de lei complementar (PLC) 03/2022, que trata do reajuste dos servidores municipais ativos e inativos. A matéria foi apreciada em plenário, dispensando todos os protocolos regimentais. A sessão ordinária semipresencial foi conduzida pelo presidente da Casa, vereador Geraldo Júnior (MDB).
A votação ocorreu após o emedebista ter prometido, na quarta-feira 2/6, trancar a pauta se o Executivo não enviasse projeto que estabelecesse piso salarial de dois salários mínimos para agentes comunitários de saúde e agentes de endemias. Pelo que foi observado na sessão desta terça-feira, prevaleceu o consenso entre os blocos governista, oposicionista e o novo bloco independente.
Ainda na sessão ordinária, foi instalada a Comissão de Educação para emitir parecer sobre o PLC 03/2022. A vereadora Cris Correia (PSDB) foi reconduzida presidente e o vereador Emerson Penalva (PDT) foi escolhido vice-presidente. Os demais integrantes são Téo Senna (PSDB), Isnard Araújo (PL), Luiz Carlos (Republicanos), Sílvio Humberto (PSB) e Marta Rodrigues (PT).
Por falta de entendimento, não foi apreciado o Projeto de Lei nº 58/22, de autoria do vereador Edvaldo Brito (PSD), que altera o Código Tributário do Município adequando a legislação municipal na cobrança do Imposto sobre a Transmissão Intervivos (ITIV). No entendimento do líder do governo, vereador Paulo Magalhães Júnior (União), a matéria tributária não é de competência do parlamento municipal. Convencido da legalidade de seu projeto, o vereador Edvaldo Brito frisou de forma remota, em discurso contundente, que a sua proposição estava respaldada pela Constituição Federal.
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