Posts Tagged ‘preso Polícia Federal’

Homem é preso por suspeita de ligação com terrorismo

quinta-feira, julho 28th, 2016

pf

A pressão subiu. A Polícia Federal prendeu, na quarta-feira, dia 27/7, um homem de 28 anos, por suspeita de ligação com o terrorismo, no Rio de Janeiro. O homem, de família libanesa, foi preso na casa dele, na Cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por volta das 16 horas, e foi encaminhado para a sede da PF no Rio, na zona portuária. A prisão aconteceu a apenas nove dias para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, que será no próximo dia 5 de agosto na capital carioca, onde o temor a possível ataques terroristas durante a realização do evento que irá até o dia 21 do mesmo mês segue sendo uma das principais preocupações para os organizadores da Olimpíada e dos governantes. Em 2014, o homem já havia sido preso por porte ilegal de arma, por representação do Ministério Público. Segundo Ferreira, que também o defendeu neste caso, a arma foi encontrada na casa do cara. O processo criminal ainda tramita na Justiça.

 

Foto: Divulgação/PF

Lava jato: Luiz Argôlo usou mãe e pai como laranjas, diz Procuradoria

sexta-feira, abril 10th, 2015

Vixe. O ex-deputado Luiz Argôlo (SDD), usou a própria mãe como laranja e o pai para receber dinheiro de Alberto Youssef, operador da propina na Petrobras. Segundo a Folha de S. Paulo, Vera Lúcia de Barros Correia, mãe do ex-parlamentar, aparece como “fiel depositária” de uma escavadeira Doosan S-340, que custa em torno de R$ 680.156,44, e de dois tratores compactados Bomag no valor de R$ 280.484,00 cada.

Os equipamentos foram solicitados por Argolo a Yousef que, em fevereiro de 2013, deu um sinal de R$ 520 mil pelos contratos de locação de maquinário pesado com opção de compra da escavadeira e dos tratores.
Também em 2013, o pai dele, Manoelito Argôlo, ex-prefeito de Entre Rios, recebeu um depósito de R$ 60 mil feito pela contadora de Youssef, Meire Poza. A justificativa do depósito é a suposta venda de um terreno de 111 mil m² do ex-deputado ao doleiro. Os R$ 47 mil restantes da transação foram pagos por Poza a Élia dos Santos Hora, secretária de Argôlo no seu escritório em Salvador, e considerada “gerente dos negócios escusos” de Argôlo.
O uso de laranjas e empresas de fachada na venda do terreno chamou a atenção dos investigadores de que a negociação seria apenas um disfarce para o pagamento da propina com dinheiro desviado de superfaturamento de obras de empreiteiras ligadas a Petrobras.
Entre 2011 e 2014 circularam R$ 757 mil na conta de Meire Poza. O valor foi sacado em dinheiro para ser repassado aos políticos.
Segundo Youssef, o valor, em dinheiro vivo, repassado pelo doleiro ao ex-deputado ainda é desconhecido, mas variava entre 20 mil e 200 mil mensais. Dependia da proximidade do período eleitoral e era oriundo de empreiteiras responsáveis por obras na Petrobras.
Foto: Reprodução

 

Youssef usou sistema da PF para conversar com investigados na Lava Jato

quarta-feira, março 4th, 2015

Os advogados de defesa dos empreiteiros vão usar nas próximas petições o depoimento de ontem do agente da Polícia Federal Rodrigo Prado na Justiça do Paraná. Ele revelou que a PF tem um software chamado BBSAC que gerencia e monitora a troca de informações com a RIM, responsável pela Blackberry. A operadora foi usada por Alberto Youssef em conversas com investigados na operação Lava-Jato.

O correto, apontam os advogados de defesa dos empreiteiros, seria a PF não ter esse contato direto com a RIM para receber as conversas entre os envolvidos. Deveria ser seguido o seguinte procedimento segundo um tratado bilateral entre Brasil e Canadá: a procuradoria-geral de Justiça envia o pedido para o governo canadense que pede à RIM todos os dados. Este software, apontam os advogados, não pode ser auditado o que torna falsificações possíveis.

Ainda que o argumento seja correto tecnicamente, difícil acreditar que algum juiz – com o clamor da opinião pública por punições – anule a Lava-Jato com esta tese. As informações são da coluna Radar Online, da Veja.