A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou no auditório do Edifício-Sede da instituição, a abertura da Operação de Escoltas durante a posse do recém-eleito Presidente da República Jair Bolsonaro. A PRF ficará responsável pela coordenação da Central de Escoltas no dia primeiro de janeiro. A ação também contará com a participação de outros órgãos como o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Além de muitas autoridades brasileiras, cerca de 30 (trinta) Chefes de Estados e suas comitivas já confirmaram presença na cerimônia de posse presidencial. Para o serviço de escoltas de autoridades e fiscalização a PRF vai empregar 256 policiais, sendo 180 motociclistas especializados. A instituição está preparada com a experiência adquirida nos grandes eventos realizados no Brasil, a exemplo das Olimpíadas, onde foram empenhados 423 motociclistas, que totalizou 1904 escoltas.
Expertise em escoltas
A Polícia Rodoviária Federal, desde sua criação, tem sua imagem vinculada ao motociclismo. A crescente urbanização no entorno das rodovias situadas em regiões metropolitanas ou em cidades de grande e médio porte trouxe uma realidade diferente para o trânsito nesses locais. Em especial tem se acentuado o aumento do fluxo de veículos, pessoas e bens, demandando dos órgãos de segurança pública a aplicação de planejamentos estratégicos que incluam técnicas e meios adequados a essa nova realidade. Visa-se assim, agilidade e pronto atendimento, tornando o motociclismo uma das mais eficientes ferramentas de policiamento.
A inclusão do Brasil como sede de grandes eventos mundiais ao longo dos últimos anos, ampliou a necessidade de prover segurança no transporte de autoridades e delegações, em cidades com problemas de mobilidade urbana acentuada. Essa realidade implica a utilização das técnicas de escolta com batedor e recursos logísticos necessários para realização deste trabalho.
Foto/fonte: PRF