Pai do céu. Um homem que trabalhava em uma empresa localizada no Polo Petroquímico de Camaçari, na região metropolitana de Salvador, morreu na terça-feira, dia 19, quando manuseava uma máquina de guindaste. De acordo com informações da Central de Polícias (Centel), o equipamento tombou e caiu sobre a vítima, de 63 anos, que estava na cabine e morreu no local.
O acidente aconteceu dentro de uma fábrica do complexo acrílico da Basf, onde o trabalhador prestava serviço para a empresa terceirizada Locar. Em nota, a Basf lamentou profundamente o ocorrido e se solidarizou com a família da vítima. “Toda assistência possível foi prestada para a vítima no momento do acidente, juntamente com a empresa contratada. A Basf trabalha com rígidos padrões de segurança com seus colaboradores e empresas contratadas e reforçamos nosso compromisso com a assistência necessária aos envolvidos”, diz o comunicado.
A Locar informou que o operador era funcionário da empresa há 14 anos e “um colega estimado por todos”. A empresa disse ainda que já iniciou as investigações para apurar a causa do acidente e oferecemos assistência à família do trabalhador.
Na manhã desta quarta-feira, dia 20, o diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores do Ramo Químico do Estado da Bahia (Sindiquímica), Iglesias Caballero, disse em entrevista ao G1, que foi ao local do acidente para buscar informações sobre o caso. De acordo com o sindicato, o trabalhador operava na torre de resfriamento quando o acidente aconteceu.
“A informação que a gente recebeu é de que ele operava o guindaste e a lança bateu em um tubo de água, que tombou para cima do guindaste e acabou ‘imprensando’ ele na cabine. Depois do evento [acidente], a empresa fecha tudo e não temos acesso ao local. A gente está no polo, na estação de transbordo”, afirmou.
Não há informações sobre o sepultamento da vítima.