Se ligue. As temperaturas elevadas não provocam efeitos negativos somente no ser humano. Também os animais, sejam domésticos ou de produção, estão sujeitos a perigos provocados pelo calor extremo, alertou nesta terça-feira, dia 14/11, a professora do Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) Ana Lúcia Puerro de Melo. “Todos eles estão sujeitos a estresse pelo calor com essas ondas de calor tão extremas”.
Quando se pensa em animais domésticos, que vivem dentro das casas, os principais cuidados que devem ser tomados incluem propiciar um ambiente com conforto térmico, isto é, com sombra, água fresca, verificar se a vasilha está limpa e com água fresca, trocar a água com frequência, verificar o comportamento do animal, se está se alimentando, defecando e urinando normalmente, recomenda a professora.
Diante de qualquer comportamento ou indício de desconforto ou de que ele não está bem, a recomendação é procurar um veterinário.
“No caso de animais de produção, o nível de estresse de calor é bastante grave.
Dependendo da espécie e da raça, pode aumentar a taxa de mortalidade”, esclareceu a professora da UFRRJ.
Mesmo animais que são alojados em galpões que, em tese, são ambientes sombreados, o calor muito excessivo pode ampliar o índice de mortalidade. As aves são um exemplo.
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Fotografia/Fonte: Agência Brasil