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No Dia do Homem, endocrinologistas fazem campanha contra anabolizantes

segunda-feira, julho 15th, 2019

“Bomba esculpe o corpo, mas causa: problemas no coração, câncer, infertilidade, problemas no fígado e distúrbios psiquiátricos”. Com esse lema, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) lançou nesta segunda-feira, dia 15/7, Dia do Homem no Brasil, a campanha “Bomba, Tô Fora”, contra o uso de anabolizantes sem recomendação médica.

De acordo com a entidade, o uso de esteroides anabolizantes e similares, sem recomendação médica, dentro e fora do esporte de alto rendimento, especialmente por jovens que desejam melhorar a aparência e o condicionamento físico, deve ser considerado como um problema social e de saúde pública.

A SBEM destaca que os esteroides anabolizantes – derivados sintéticos da testosterona – utilizados com o objetivo de aumentar a massa e a força muscular podem causar uma série de problemas de saúde como aumento da pressão arterial, elevação do colesterol ruim, aumento do risco de tromboses, embolias e infarto cardíaco, assim como hepatite medicamentosa com icterícia (amarelão), insuficiência hepática e câncer de fígado.

No homem especificamente, o esteroide pode causar acne, aumento das mamas, redução do tamanho e do funcionamento dos testículos, impotência sexual, infertilidade, aumento da próstata e calvície.

“É crescente a utilização da testosterona [esteróride anabolizante] em homens saudáveis com a pretensão da melhora do desempenho sexual, aumento de massa muscular e em terapias descritas como antienvelhecimento. Para essas situações, a testosterona não está aprovada. O risco do uso pode superar qualquer potencial benefício. A testosterona [é indicada] apenas para homens com deficiência e sob estrita supervisão médica”, disse o médico endocrinologista Clayton Macedo.

Morte de neurônios

Segundo a SBEM, estudos mostram que existe relação do uso de esteroides anabolizantes com a atrofia do volume do cérebro e morte dos neurônios. Além de dependência, o uso dessas drogas pode causar irritabilidade e agressividade, ansiedade, alteração da memória, comportamento sexual de risco, síndrome de abstinência na suspensão da droga e alteração da percepção da sua imagem corporal.

“Em geral a pessoa que tem intenção ou está utilizando anabolizante ela quer saber se existe uma dose mínima que é considerada segura que, com certeza, não vai produzir nenhum problema de saúde. A resposta infelizmente é não. Não tem nenhuma dose que a gente possa assegurar para a pessoa de que nenhuma consequência vai ocorrer”, disse o médico endocrinologista Roberto Zagury. 

Segundo Zagury, com frequência os efeitos colaterais ocorrem nos testículos e no fígado. “O receptor no qual a testosterona se liga para induzir os efeitos que são desejados, que são ganho de massa muscular, ele é o mesmo em todas as células do corpo, inclusive no fígado e no testículo, onde com alguma frequência acontecem efeitos colaterais. Não existe uma dose mínima segura”.

Saúde do Homem

Segundo o Ministério da Saúde, os homens, comparativamente às mulheres, cuidam menos da saúde e apresentam maior índice de mortalidade. Eles têm mais excesso de peso, baixo consumo de frutas, de legumes e de verduras, alto consumo abusivo de bebidas alcoólicas e tabagismo, situações que podem estar se refletindo numa maior mortalidade por doenças do aparelho circulatório, principalmente entre os mais velhos. As causas externas de morte, violência e acidentes, também atingem mais os homens, predominantemente os mais jovens. 

Comportamentos de risco, como consumo abusivo de bebidas alcoólicas, estão associados a falsa autopercepção de infalibilidade, facilitando a ocorrência de acidentes, situações de violência, e de contágio de doenças infectocontagiosas como HIV/Aids e tuberculose.

Foto: Ilustrativa

Em recuperação, Netinho inicia musculação: ‘Vamos que vamos’

quinta-feira, janeiro 14th, 2016
Olha aí. O cantor Netinho segue firme no retorno às atividades físicas. O artista deixou o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, onde permaneceu internado por cerca de 20 dias.
No instagram, Netinho postou foto da musculação e recebeu o apoio dos fãs. Recuperado, ele anunciou: “Durante esta semana, junto com as aulas de musculação aqui em casa, me preparo para voltar a andar de bicicleta na semana que vem. Nesta volta aos treinos, me acompanha Alexandre Veloso, meu amigo, personal e professor que me treina há mais de dez anos. Vamo que vamos!”
Foto-Reprodução/Instagram

Dica de Saúde: Musculação e fisioterapia ajudam na prevenção da artrite

quinta-feira, julho 23rd, 2015

artrite_musculação

Pessoas que são fisicamente ativas são mais saudáveis, mais felizes e vivem mais do que aquelas que são sedentárias. O sedentarismo, além de agravar os problemas relacionados com a artrite, pode resultar em uma série de outros riscos à saúde, incluindo o diabetes tipo II e as doenças cardiovasculares. A artrite reumatoide é uma doença inflamatória autoimune, ou seja, anticorpos do próprio corpo reagem contra o organismo. Se não for tratada adequadamente, ela pode causar deformidades, principalmente nas pequenas articulações das mãos, punhos e pés e, com isso, limitar a capacidade funcional, tornando os portadores cada vez mais dependentes de ajuda. “A fisioterapia é fundamental em todas as fases da doença, seu objetivo é corrigir e prevenir a perda ou a limitação do movimento articular, a atrofia e a fraqueza muscular e a instabilidade das articulações”, explica a fisioterapeuta da Academia Hammer, Jamile Passos. Além dos medicamentos e da fisioterapia, a prática de exercícios físicos, como a musculação, é fundamental para a melhora dos sintomas da artrite. Alguns pacientes evitam a prática de atividade física, devido às dores provenientes desta patologia, porém músculos mais fortes protegem melhor as articulações, podendo atenuar a dor e as limitações causadas pela artrite. “Treinos regulares de musculação e caminhadas, por exemplo, demonstram uma resposta favorável no controle e combate a artrite reumatoide. Nota-se uma melhora significativa na qualidade de vida dos portadores de tal patologia, em função da diminuição da rigidez e dor articular, assim como, aumento da força de ossos e músculos, que os exercícios promovem”, explica o educador físico e coordenador técnico da Hammer Academia, Pablo Gavazza.

FotoReprodução/Ilustrativa