Deus é mais. Uma mulher morreu em Butiá, no Rio Grande do Sul, depois de pedir para fazer um teste em um colete à prova de balas, na quinta-feira, dia 16. De acordo com a Polícia Civil, Gisbel Ariziane Martins da Silva, de 29 anos, pediu para um homem atirar contra ela enquanto usava o equipamento. A bala atravessou o colete e atingiu o peito da mulher.
Gisbel chegou a ser socorrida para o Hospital de Butiá, mas não resistiu ao ferimento. A mulher foi comprar o colete em uma casa no centro da cidade e lá mesmo vestiu o equipamento e pediu para o vendedor testar atirando contra ela com uma arma de pressão, adaptada para calibre 22.
Leonardo Lima, 18 anos, responsável pelo disparo, fugiu, mas foi localizado e preso horas depois. “Pelo relato inicial dele (Leonardo), a moça falava ao celular com outra pessoa que pediu para ela testar o colete. Ele disse que era melhor colocar em um moirão, mas ela teria insistido dizendo que “o cara (do outro lado da linha) pediu para vestir”. Vamos investigar para descobrir quem era essa pessoa ao telefone”, disse ao Zero Hora o delegado Pedro Urdangarin.
A polícia informou ainda que Gisbel era ligada ao tráfico de drogas, embora não tivesse antecedentes criminais, e mantinha uma boca de fumo em um bairro da cidade. Por conta disso, ela queria comprar o colete.
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