Um forno da mineradora RHI Magnesita explodiu na Cidade de Brumado, no interior da Bahia. Ninguém ficou ferido.
Segundo informações da imprensa local, o caso ocorreu na sede da mineradora, na Vila Presidente Vargas. A explosão, de acordo com funcionários do local, foi provocada pelo rompimento de uma tubulação de água no interior do forno devido à pressão na injeção de óleo.
A área foi isolada e todo o forno desligado pela equipe elétrica da empresa. Em nota enviada à publicação, a empresa disse que realizou todos os procedimentos preventivos de segurança adequadamente e que, apesar da alta temperatura do sínter e de sua característica incandescente, não houve incêndio no local.
As causas ainda estão sendo apuradas pela empresa.
A empresa Atlantic Nickel, do grupo Appian Brazil, celebrou a retomada das operações da mina Santa Rita, no município de Itagibá, no Sul da Bahia, com uma marca: 900 empregos, diretos e indiretos, gerado. A solenidade, que contou com a presença do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão, ocorreu nesta terça-feira, dia 14/1. Nos próximos dias, a empresa realizará o primeiro embarque de 10 mil toneladas de concentrado de níquel, via Porto de Ilhéus, para a empresa Trafigura, uma das maiores tradings de metais do mundo.
“A Atlantic Nickel, antiga Mirabela, tem a oportunidade de transformar a região de Itagibá, com todo seu potencial de extração e exportação de minérios. E o Governo da Bahia é um parceiro do desenvolvimento, fortalecendo os investimentos em infraestrutura viária, para impulsionar o escoamento da produção mineral em todo estado”, destacou Leão.
Já o presidente da Atlantic Nickel espera avançar ainda mais na produtividade da mineradora. “Nossa meta ficará ainda mais desafiadora. Este ano, vamos produzir 15 mil toneladas de produto. Vamos fazer, no mínimo, 11 embarques. Tudo com as melhores práticas operacionais, de segurança e socioambientais”, afirmou o CEO da Appian Brazil e presidente da Atlantic Nickel, Paulo Castellari.
Appian Capital Advisory é um fundo de capital privado, com sede em Londres, criado para atuar exclusivamente nos setores de metais e mineração. Tem experiência na implantação de mais de 60 minas na América do Sul, América do Norte, Austrália e África e suas transações totalizam mais de US$ 200 bilhões.
A Vale vai doar R$ 100 mil para cada família que teve um parente morto na tragédia gerada com o rompimento da barragem da mineradora em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte. As doações serão repassadas a partir desta terça-feira 29/1. Segundo a empresa, trata-se de doação, e não de indenização. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, foram confirmadas 60 mortes em decorrência do rompimento da barragem na Mina Feijão. Outras 292 pessoas estão desaparecidas.
A doação foi informada em coletiva de imprensa concedida no Rio de Janeiro por Luciano Siani, diretor-executivo de finanças e relações com investidores da Vale. “Isso nada tem a ver com indenização, que serão valores muito maiores”, destacou ele. Luciano afirmou que os pagamentos serão realizados já a partir desta terça-feira 29/1.