Absurdo. Três jovens identificados como Gláucio Roberto, Cristiano Cortes e Thiago Guedes, que estavam no show do “Bailão do Robyssão” na madrugada de sábado, dia 1, na boate Pink Elephant, no bairro do Rio vermelho, acusam funcionários da casa de racismo e homofobia. Eles garantem ter sido ofendidos com palavras de baixo calão pelos seguranças do estabelecimento durante uma confusão provocada pela desorganização da fila de pagamento da casa noturna.
O grupo esteve na delegacia após, segundo eles, ficarem indignados com o tratamento diferenciado por causa da cor da pele e da preferência sexual. Os jovens ainda alegaram que pretendem acionar a Justiça. “Nunca passei por tamanho constrangimento. Era uma agressão gratuita. Identificaram que era um grupo de negros e homossexuais e agiram dessa forma para que nós não retornássemos a Pink. Era visível que a atitude tem o sentido de segmentar o público da casa, mas eles não podem fazer isso visto que é um estabelecimento público que trabalha com vendas de ingressos”, alertou Gláucio.
Na delegacia, a polícia informou ao site Kanal 00, que este tipo de ocorrência contra as boates é recorrente. Em contato com a assessoria de comunicação da casa, a Pink Elephant negou ao site qualquer tipo de atitude preconceituosa no estabelecimento e informa que os jovens consumiram bastante bebida alcoólica o que teria sido o motivo da confusão.
A assessoria informou ainda através de contato por telefone que os seguranças da casa são profissionais que já atuam no segmento há anos em casas de shows e que são capacitados. Sobre o boletim de ocorrência a Pink Elephant esclareceu ao Kanal 00, que ainda não foi notificada e caso isso aconteça vai dar todo o apoio no sentido de que se esclareçam os fatos.
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