Nada de treinamento coletivo ou tático nesta sexta-feira, dia 20, na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio de Janeiro. O técnico Luiz Felipe Scolari preferiu que seus atletas trabalhassem fundamentos em um treino técnico.
O único jogador que não foi ao campo foi o goleiro Júlio César, que ficou na academia trabalhando um reforço muscular. Segundo a CBF, ele não tem problemas físicos.
De um lado de campo, Felipão orientou laterais, meias e atacantes, que simulavam jogadas de linha de fundo e arrancadas para arremate.
Do outro lado do campo, o auxiliar do treinador, Flávio “Murtosa” Teixeira, treinava com os zagueiros, que precisavam desviar bolas que eram lançadas para a área. Depois, fez o mesmo trabalho com os laterais.
Por quase 40 minutos, os jogadores realizaram essas atividades, que mais uma vez era acompanhada por convidados da CBF na Granja Comary.
Ao terminar o trabalho técnico, alguns jogadores foram até esses convidados para dar autógrafos e tirar fotos. Mas quem pensou que o treinamento havia acabado se enganou.
Após a sessão de autógrafos no meio do treino, Felipão chamou os jogadores para o campo, colocou uma trave no meio do campo, e dividiu os jogadores em dois times de dez, aleatoriamente.
Normalmente, atividades recreativas como essa, chamadas de rachão em algumas regiões do Brasil, é realizada na véspera do jogo. O Brasil só enfrenta Camarões na próxima segunda-feira, em Brasília.
Ao final, os jogadores ainda treinaram cobranças de pênalti. Fred um pouco menos, porque foi levado até a grade para conversar com John Carew, norueguês que é um ex-atacante e que está na Copa trabalhando para uma TV. Fred jogou com ele no Lyon, da França.
Para este sábado, dia 21, está previsto um treino por volta das 15h. A manhã será livre. Depois do treinamento, o grupo seguirá de ônibus ao aeroporto, onde embarcará para Brasília.
Foto: Divulgação/Mowa Press
Fonte: Folhapress