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Bahia consolida liderança nacional na produção de maracujá

quinta-feira, novembro 7th, 2024

Força do agro. A Bahia, tradicionalmente conhecida pela força no agronegócio, especialmente na produção de grãos, consolida ainda mais a posição de destaque na fruticultura brasileira, com um desempenho expressivo no cultivo de maracujá. De acordo com dados do Portal do Agronegócio – Portagro, o Estado manteve a liderança nacional em 2023, com uma produção total de 254 mil toneladas da fruta, representando um crescimento de 8,3% em relação ao ano anterior.

A Chapada Diamantina, rica em biodiversidade e reconhecida pelo turismo ecológico, emerge como o principal polo produtor de maracujá baiano. O Município de Livramento de Nossa Senhora, localizado no Sudoeste da Bahia, destaca-se como o maior produtor brasileiro da fruta, com uma produção perto de 45 mil toneladas em 2023, mesmo após uma pequena retração de 5% em comparação à safra anterior.

Outros Municípios da Chapada Diamantina, como Ituaçu e Barra da Estiva, também ocupam posições de destaque no ranking nacional, contribuindo com cerca de 30 mil toneladas cada e consolidando a área como importante polo produtor.

As condições climáticas da Bahia, caracterizadas por temperaturas elevadas e alta incidência solar, aliadas à diversidade de solos e à disponibilidade de recursos hídricos para irrigação, proporcionam um ambiente propício para o cultivo do maracujá. Esses fatores, combinados com as práticas agrícolas adequadas e o investimento em tecnologia, têm sido fundamentais para o sucesso da fruticultura.

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Fotografia/fonte: Seagri

Fruticultura baiana atinge patamar recorde e gera quase R$ 6 bilhões em 1 ano

segunda-feira, setembro 30th, 2024

Notícia doce. A fruticultura baiana segue em ascensão e consolidando posição de destaque no cenário nacional. De acordo com os últimos dados divulgados pela pesquisa da Produção Agrícola Municipal (PAM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o setor registrou um crescimento expressivo em 2023, impulsionado por uma série de fatores positivos. O estado alcançou um novo patamar recorde na produção de frutas, gerando R$ 5 bilhões e 700 milhões em 2023, um aumento de 16,4% em relação ao ano anterior. Essa performance coloca a Bahia como o terceiro maior produtor de frutas do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Pará.

Impulsionada pela expansão da fruticultura, a economia de diversos Municípios baianos foi revitalizada. A Mesorregião do Vale do São Francisco, o principal polo produtor do Estado, registrou um crescimento de 29% no valor da produção, atingindo R$ 2 bilhões e 400 milhões. Casa Nova também se destacou como produtor de manga, consolidando posição como o segundo maior Município produtor da Bahia. A diversificação da produção impulsionou os resultados. A manga, principal fruta produzida no Estado, apresentou um crescimento de 5,6% na produção e 61,9% no valor. Juazeiro e Casa Nova lideraram a produção e o valor gerado pela manga. 

O maracujá também contribuiu significativamente para os bons resultados, com a Bahia mantendo a liderança nacional na produção da fruta com um crescimento de 8,3%, em relação ao ano anterior, totalizando 253.857 toneladas. O valor gerado pela fruta aumentou 15,9%, chegando a R$ 545,6 milhões. Livramento de Nossa Senhora liderou a produção nacional de maracujá, com 44.395 toneladas, enquanto Ituaçu e Barra da Estiva dividiram a terceira posição com 30 mil toneladas cada.

Além da manga e do maracujá, outras frutas como o mamão e o cacau também apresentaram um desempenho expressivo. A Bahia assumiu a liderança nacional na produção de mamão, com destaque para o Município de São Félix do Coribe, com 354.525 toneladas. O Município figura no como quinto maior produtor nacional, com 46.900 toneladas.

Já o cacau lidera o ranking nacional na produção de amêndoa. Em 2023, a Bahia produziu 139.011 toneladas, ultrapassando o Pará. O valor da produção de cacau no estado aumentou 16,1%, chegando a R$ 2 bilhões e 400 milhões. Com isso, ultrapassou o Pará, cuja produção foi de 138.471 toneladas, registrando queda de 5,2% em relação a 2022.

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Fotografias/fonte: Seagri