Olha aí. Depois de votar favoravelmente pelo prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), na segunda-feira, dia 11, na comissão especial que analisou o tema, o PRB decidiu por unanimidade nesta tarde, em reunião entre o presidente nacional do partido, Marcos Pereira, e a bancada republicana no Congresso Nacional, por manter a posição pelo fim imediato deste governo.
As denúncias de crime de responsabilidade atribuído à presidente foram minuciosamente examinadas pelos parlamentares do PRB, que se convenceram dos indícios reais de irregularidades e prejuízos concretos ao Brasil. Soma-se a isso as sucessivas denúncias de corrupção, o desarranjo da economia, o aumento do desemprego e da inflação e a notória ausência de liderança do governo.
Ao optar pelo impedimento de Dilma Rousseff, o PRB cumpre rigorosamente o que estabeleceu na ocasião da Convenção Nacional que homologou o apoio do partido à reeleição da petista. Em seu discurso dia 30 de junho de 2014, Marcos Pereira condicionou a manutenção da parceria à recuperação da economia e à participação efetiva do partido nas políticas de governo. O que não ocorreu.
A mera distribuição fisiológica de espaços no governo sem a integração dos partidos em um projeto de recuperação do País é fadada ao fracasso. O balcão de negócios instalado com instrumentos de Estado do qual o PRB se recusou a participar, especialmente após a saída da base do governo ao deixar o Ministério do Esporte, é o tipo de prática que precisa acabar no Brasil.
Os republicanos estão convencidos de que é hora de reestabelecer os fundamentos da nação, consertar os equívocos, enfrentar e realizar as reformas necessárias e preparar o caminho para o crescimento do País. Lamentavelmente, a presidente Dilma Rousseff e seu partido, o PT, não mais reúnem condições políticas de liderar esse grande desafio.
A desesperada tentativa de chamar de golpe o dispositivo legal e constitucional do impeachment revela muito de como pensam e agem aqueles que se apoderaram do Estado e fizeram dele o esteio de um projeto de poder. Chegou o momento de pôr fim ao descalabro que a política brasileira vive hoje fruto desse comportamento egoísta e moralmente falido. Os republicanos estão dispostos a fazer os sacrifícios necessários para ajudar o Brasil a avançar.
O PRB traz à memória uma das maiores máximas da política brasileira de todos os tempos proferida pelo ex-vice-presidente da República e fundador do partido, Zé Alencar, que no auge da sua luta contra o câncer, ao ser questionado se tinha medo da morte, respondeu: “Não tenho medo da morte, tenho medo da desonra. Porque um homem público desonrado morre em vida”.
Foto: Reprodução
Fonte: Site PRB