Com o objetivo de verificar as condições de atendimento da população no principal hospital de trauma da Bahia durante o carnaval, bem como fiscalizar o cumprimento das escalas dos profissionais e aferir o bom funcionamento dos equipamentos de imagem, o secretário da Saúde do Estado, Fábio Vilas-Boas, realizou na sexta-feira, dia 9/2, uma inspeção no Hospital Geral do Estado (HGE).
“Tanto o HGE 1, quanto o HGE 2 estão com funcionamento pleno e aptos a atender os casos mais graves. Essa é a mesma realidade de outras unidades da rede estadual, visto o investimento de R$ 1,4 milhão para reforçar os plantões em hospitais da capital e do interior”, afirma Vilas-Boas.
Na capital, além da unidade citada, os casos de maior gravidade poderão ser encaminhados para o Hospital Geral Roberto Santos (HGRS), Hospital Geral Ernesto Simões Filho (HGESF), Unidade de Emergência de Pirajá e Hospital do Subúrbio (HS). No interior, todas as unidades estaduais estão de prontidão para atender os casos de urgência e emergência, com destaque para o Hospital Geral Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, o Hospital Geral Menandro de Faria, em Lauro de Freitas, o Hospital do Oeste, em Barreiras, o Hospital Regional da Chapada, em Seabra, o Hospital Regional Costa do Cacau, em Ilhéus, o Hospital Geral Prado Valadares, em Jequié, o Hospital Geral de Vitória da Conquista, além dos hospitais Regionais de Guanambi e Juazeiro.
Outro equipamento à disposição da população é o Centro de Atendimento de Múltiplas Vítimas, que, em poucos minutos, transforma o estacionamento coberto do HGE em uma imensa emergência hospitalar. O centro está apto a receber e tratar mais de 25 vítimas simultaneamente. O espaço é equipado com toda a infraestrutura de oxigênio, rede elétrica e demais características para o primeiro atendimento. As vítimas que chegam passam por uma triagem e são encaminhadas rapidamente para os leitos adequados à gravidade dos ferimentos.
Na unidade, primeira do tipo implantada no Brasil, as vagas de estacionamento viram leitos hospitalares e a organização de toda área é feita por cores. O azul representa os casos de baixa complexidade, enquanto a área amarela é destinada aos pacientes de gravidade intermediária. Já na área vermelha, estão os pacientes mais graves, com risco iminente de morte.
Foto/fonte: SESAB