A primeira unidade de referência no tratamento de doenças do fígado no território baiano foi inaugurada no Engenho Velho de Brotas, em Salvador. Vinculada ao Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa (Cedap), a Unidade de Fígado recebeu R$ 1 milhão e 100 mil em investimentos e será focada no atendimento a pacientes com hepatites virais.
Representando o governador Rui Costa, o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, fez a entrega. “Essa unidade vai matriciar as policlínicas em todo o estado, já que gastrohepatologistas lotados nestas unidades estarão conectados a todo o tempo com esta unidade, por meio da telemedicina, contribuindo para a descentralização do atendimento das doenças hepáticas em todo o território”.
Com expectativa de atender 500 pacientes por semana, a Unidade de Fígado conta com salas de procedimentos e multidisciplinar, além de ultrassonografia, farmácia e consultórios. O diretor da unidade, o hepatologista Raimundo Paraná, afirmou que “se trata de um equipamento que veio para somar, de modo a reduzir as lacunas no serviço público para atender os pacientes com doença de fígado, uma doença de extrema prevalência, que atinge milhões de brasileiros”.
Além de usuários que sofrem com hepatites virais, o local receberá também pacientes com doenças hepáticas autoimunes; induzidas por drogas; nódulos; hepáticos; doenças hepáticas crônicas; e ainda fará atendimento a pacientes no pré e pós-operatório de transplante hepático. A Unidade de Fígado do Cedap fica na Rua do Travador, sem número, no Parque Solar Boa Vista.
Cedap
A diretora do Centro Estadual Especializado em Diagnóstico, Assistência e Pesquisa, Miralba Freira, destacou que “a Unidade de Fígado representa um grande avanço para o Cedap e para o crescimento do plano de atuação do Centro, assegurando a ampliação de atendimento para todas as hepatopatias”.
O Cedap atende sete mil pessoas em média por mês, mas possui 57 mil pacientes cadastrados em toda a Bahia. O Cedap é o centro de referência estadual para atendimento ambulatorial a Pessoas vivendo com HIV/Aids (PVHIV), Hepatites virais, Infecções Sexualmente Transmissíveis e População Transgênero.
Fotografia: Mateus Pereira/Divulgação/GOVBA