Olha aí. Pela primeira vez, uma pesquisa mensurou que o número de matriculados em cursos de formação de educadores a distância teve paridade entre os de modalidade presencial. O avanço de um ano para o outro, segundo o MEC, revela a consolidação do modelo de ensino que tem sido o mais buscado atualmente. Segundo a pesquisa, metade dos calouros (49,8%) dos cursos de formação de professores – licenciaturas como letras, história ou matemática – entrou em uma graduação a distância (EAD).

Os dados são do censo do ensino superior no país. A tendência de aumento se confirma desde o começo da década, mas é a primeira vez em que há equilíbrio de ingressantes entre as modalidades presencial e a distância.

O aumento da fatia de EAD foi significativo em relação ao ano anterior, quando a proporção era de 35,4%. Todo esse movimento, segundo a Associação Brasileira de Educação a Distância (Abed), faz com que esse mercado educacional não mais seja visto como uma tendência, e sim como uma realidade. “O EAD tem um papel importante no repensar da própria educação presencial, não só em relação aos conteúdos e aos currículos, mas também em relação ao uso das tecnologias e à democratização da disseminação e do acesso ao conhecimento”, comenta Anderson Braga, mantenedor CETTPS, em Camaçari, que além de ser referência no ensino técnico, é um Polo EAD Estácio na cidade.