Olha aí. A 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Salvador, decidiu que serão julgados através de um júri popular os acusados de tirar a vida do ex-dançarino Marcelo Tosta Santos, de 36 anos, em meio a uma festa na casa de shows Coliseu, na orla da capital baiana no dia 3 de novembro de 2016.
O homicídio teve participação de dois guardas municipais de Salvador, Ricardo, acusado de ser autor dos disparos, que está preso, e Naílton, acusado de coautoria, mas responde em liberdade. A situação foi analisada pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) após ação do Ministério Público Estadual.
De acordo com a juíza, o enquadramento dado pelo MP “é o bastante para sujeitar o feito ao procedimento estabelecido para primeira fase do processo escalonado do Tribunal do Júri. Esta primeira parte se inicia com o oferecimento da denúncia e se encerra com a sentença de pronúncia”.
De acordo com relato da magistrada, o júri vai ainda decidir sobre a existência ou não da qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima. “Há suspeita de que a vítima não teve oportunidade de esboçar qualquer gesto de defesa, em razão de ter sido colhida de surpresa, sendo atingida por diversos tiros enquanto estava imobilizada e quando também estava ferida e prostrada ao solo”, diz.
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