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Aumenta em 50% o número de pontos críticos na malha rodoviária brasileira em um ano

domingo, janeiro 22nd, 2023

Se ligue. Em 2022, foram registrados 2.610 pontos críticos nas rodovias brasileiras – problemas na infraestrutura que interferem na fluidez dos veículos, oferecendo riscos à segurança dos usuários, aumentando, de forma significativa, a possibilidade de acidentes e gerando custos adicionais ao transporte. Esse quantitativo é 50% maior do que o identificado em 2021 (1.739 ocorrências). São problemas graves, que se multiplicam a cada ano e se concentram, majoritariamente, em rodovias sob gestão pública.

A constatação faz parte da publicação Transporte Rodoviário – Os Pontos Críticos nas Rodovias Brasileiras, lançada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) na terça-feira, dia 17/1. O estudo, que traz a série histórica dos pontos críticos identificados na Pesquisa CNT de Rodovias de 2012 a 2021, é complementado por uma edição do Radar CNT do Transporte, com a atualização dos dados relativos a 2022.

Os dados de ambas as publicações são disponibilizados também no Painel CNT dos Pontos Críticos, apresentação dinâmica interativa de informações acerca da localização, quantidade, tipo e densidade de pontos críticos registrados nas rodovias federais e estaduais do país, bem como suas condições de sinalização e fotos das ocorrências. Essas informações podem ser agrupadas por Unidade da Federação e por ano.

A série histórica apresentada nas publicações evidencia o panorama da degradação da malha rodoviária brasileira: em 2012, o usuário encontrava, em média, um ponto crítico a cada 372,4 quilômetros percorridos; em 2022, passou a se deparar com uma ocorrência a cada 44 quilômetros. Ainda em 2022, Minas Gerais foi a Unidade da Federação que se destacou quanto a quedas de barreira (123) e erosões na pista (182). Já o Pará teve o maior registro de buracos grandes (291).

Em geral, as rodovias estaduais públicas destacaram-se negativamente quanto à densidade de pontos críticos. Em 2021, por exemplo, se sobressaíram as rodovias CE-183, PA-447 e MA-303, com, respectivamente, 4,83, 4,29 e 3,23 pontos críticos a cada 10 quilômetros pesquisados – sendo todos esses casos trechos com ocorrências de buracos grandes. 

Além da série histórica, a CNT ainda apresenta, no estudo, as características e causas do surgimento dos pontos críticos, bem como as ações necessárias para solucioná-los, que contemplam medidas emergenciais a serem adotadas quando surge um ponto crítico e orientações gerais de como corrigi-lo.

Para a resolução dos pontos críticos identificados em 2021, foi estimada a necessidade de investimento de R$ 1,81 bilhão. A maior parte precisaria ser destinada às intervenções em segmentos com buracos grandes. Como os problemas perduraram e novas ocorrências surgiram, em 2022 o montante aumentou para R$ 5,24 bilhões, o que representa cerca de 28% de todo o recurso destinado ao então Ministério da Infraestrutura – previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) 2023.

Gerir e monitorar as rodovias, o que vai além da conservação da infraestrutura, traz reflexos positivos para a sociedade, pois o investimento na prevenção e/ou na correção imediata de um problema, em geral, é menor do que os custos gerados por ele para a sociedade. Nesse sentido, a Confederação defende que sejam empreendidos maiores esforços na priorização dos investimentos na resolução dos pontos críticos, diante de seus significativos impactos na fluidez do trânsito e na segurança dos usuários.

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Fonte: CNT

Fotografia: Reprodução

Pesquisa CNT/MDA: Dilma amplia vantagem sobre Marina

terça-feira, setembro 23rd, 2014

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A pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte ( CNT ) divulgada nesta terça-feira, dia 23, aponta que a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) oscilou positivamente e abriu maior distância para a segunda colocada, Marina Silva (PSB). A petista lidera as intenções de voto, com 31,4%, contra 23% da pessebista, que caiu 2,8 pontos percentuais.

Na rodada anterior da pesquisa, Dilma tinha 30,9% e Marina 25,8%.

De acordo com o levantamento, o candidato do PSDB, Aécio Neves, cresceu 4,3 pontos e permanece em terceiro lugar com 14,4% das intenções de voto. Luciana Genro (Psol) pontuou 0,7%, Pastor Everaldo (PSC) aparece com 0,4% e os outros candidatos com 0,7%.

Segundo turno

Na simulação de segundo turno entre Dilma e Marina, as intenções de voto na pessebista caíram 4,5 pontos, aproximando ainda mais as duas candidatas e mantendo o empate técnico. A petista tem 42% das intenções, enquanto Marina conta com a preferência de 41% dos eleitores. Na última pesquisa, a socialista tinha 45,5% e a petista 42,7%.

Nas simulações de segundo turno contra Aécio, Dilma e Marina mantêm suas vantagens contra o tucano. A petista venceria o candidato do PSDB  por 45,5% a 36,5%, enquanto a socialista aparece com 43,1%, contra 32,9% do ex-governador de Minas Gerais.

O levantamento aponta também que a maioria dos entrevistados (51,2%) acredita que a atual presidente será reeleita. Para 29,2%, Marina Silva vencerá e 7,7% consideram que Aécio Neves será eleito.

Indecisos

Os eleitores que não sabem ou não responderam à pergunta estimulada para o primeiro turno somam 9,3%. Questionados sobre os candidatos nos quais há mais chance de depositarem seus votos, os eleitores apontaram Marina em primeiro lugar, com 34,8%. Logo em seguida aparece Dilma, com 33,7% e, em terceiro, Aécio, citado por 28,9% dos eleitores.

Avaliação do governo 

Para 37,4% dos entrevistados, a avaliação do governo Dilma Rousseff é positiva, enquanto para 25,1% é negativa. Os resultados variaram pouco em relação à pesquisa anterior, quando a avaliação era positiva para 37,5% e negativa para 23% dos eleitores.

A pesquisa ouviu 2.002 eleitores entre os dias 20 e 21 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR – 00753/2014.

Foto: Reprodução