Olha aí. A Diretoria da Desenbahia – Agência de Fomento do Estado da Bahia – assinou o primeiro contrato de financiamento para a aquisição de um veículo elétrico no âmbito do Programa de Renovação da Frota de Táxis – Protáxi. Com as recentes modificações no programa, é possível financiar carros elétricos novos.
Para iniciar o pedido de financiamento, o taxista deve encaminhar a proposta através da entidade de classe à qual está filiado. Segundo o diretor de Desenvolvimento e Negócios da Desenbahia, Agenor Martinelli, as alterações no programa demonstram a preocupação da Agência de Fomento com a categoria, com a qualidade do serviço oferecido à população local, aos turistas e o cuidado com o meio ambiente.
Para obter mais informações sobre o programa, o taxista deve entrar em contato com a Central de Relacionamento com Clientes da Desenbahia, através dos números 71 3103-1001 ou 0800 285 1626.
De olho. A Vigilância Internacional Agropecuária (Vigiagro), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), está fiscalizando no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), as embalagens e suportes de madeira que envolvem os carros da Fórmula E, competição internacional restrita a veículos elétricos. A terceira etapa da prova acontece em São Paulo no dia 16 de março, em circuito de rua no Sambódromo do Anhembi.
No total, 16 carros de corrida desembarcam em três voos, totalizando 240 toneladas. Eles deixam o Brasil no dia seguinte à corrida, em 17 de março.
Chefe da Vigiagro em Viracopos, Rita Lourenço explicou que o trabalho do Mapa tem a finalidade de evitar que pragas ausentes entrem no país. “Há várias pragas que atacam árvores e com essa ação estamos protegendo a produção nacional”, afirmou.
O Brasil é signatário da Convenção Internacional de Proteção Vegetal da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (IPPC/FAO). Assim, país segue as recomendações internacionais por meio da ISPM-15 – Normativa Internacional de Medidas Fitossanitárias Nº 15, que estabelece uma série de procedimentos envolvendo as madeiras usadas no transporte de cargas. Uma das exigências é que elas sejam tratadas e tenham a marca IPPC visíveis no material.
De acordo com a chefe da Vigiagro, quando as aeronaves chegam, as equipes já estão a postos e a operação começa rapidamente. “Verificamos se tem praga viva ou sinais de infestação de pragas. O que não tem madeira segue direto para o caminhão e o que tem é inspecionado”, afirmou.
Conforme Rita, a ação é rápida e, estando tudo em ordem, o Mapa e a Receita Federal, que também avalia as cargas, liberam os carros para seguirem aos seus destinos. A madeira inspecionada é armazenada para ser reutilizada na viagem de volta.
“O trabalho do Mapa nos aeroportos brasileiros nem sempre é conhecido pela população. Mas é de extrema importância para proteger a produção nacional”, disse o superintendente de Agricultura e Pecuária em São Paulo, Guilherme Campos.