Um frigorífico instalado na Cidade de Miguel Calmon, iniciou o abate de jumentos depois que a atividade passou a ser regulamentada pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). No começo, foram abatidos 300 animais, com a inspeção de cinco médicos veterinários da Adab. O abate de equídeos foi regulamentado pelo órgão, que é vinculado à Secretaria da Agricultura (Seagri), e estabelece critérios semelhantes ao abate de bovinos. No entanto, a portaria não permite o uso da carne de jegue para consumo humano e apenas animais com mais de 100 quilos podem ser abatidos. “Considerando que o consumo de carne de equídeos não faz parte da nossa cultura, além de existir legislação que proíbe o abate para esta finalidade. Mas como forma de aproveitamento, a carne será doada ao zoológico de Salvador, que vai alimentar grandes animais e o resíduo restante vai ser transformado em ração animal, em uma graxaria (fábrica de produtos não comestíveis)”, disse o diretor-geral da Adab, Marco Vargas.
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