Olha aí. A partir de 1º de janeiro de 2016, o salário mínimo passa a valer R$ 880. A definição foi dada pela presidente Dilma Rousseff. O reajuste é de 11,6%, o que equivale a R$ 92, maior do que o piso pago desde janeiro deste ano (R$ 788).
A decisão assinada pela presidente nesta terça-feira, dia 29, será publicada no Diário Oficial desta quarta, dia 30. Segundo o governo, 40 milhões de brasileiros recebem o salário mínimo.
Na proposta de reajuste para 2016, enviada em agosto ao Congresso Nacional, o governo previa aumento de R$ R$ 865,50. Quando o Congresso aprovou, no último dia 17, a previsão foi para R$ 870,99.
Esse valor foi alterado porque é atualizado como base nos parâmetros estabelecidos para correção, levando em consideração o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e a inflação do ano anterior medida pelo INPC, índice que reflete a alta de preços para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos.
Por meio de nota, o governo informou que o reajuste acima do aprovado pelo Congresso dá continuidade à “política de valorização do salário mínimo, com impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que atualmente recebem o piso nacional”.
Previsões
Na proposta enviada em 2012, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, o governo previa que o salário mínimo fosse superior R$ 800 já em 2015.
Como o crescimento do PIB ficou abaixo do esperado, o mínimo teve uma alta menor.
Já em abril de 2013, na proposta da LDO do ano seguinte, o governo esperava que o salário mínimo somaria R$ 849,78 em 2016. Em março do ano passado, na proposta de 2015, a estimativa do Executivo para o valor do mínimo de 2016 já havia diminuído para R$ 839,24, mas vai chegar no próximo ano em R$ 880, acima da expectativa.
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