Os policiais civis da Bahia irão paralisar as atividades por 24h a partir das 8h da manhã desta quarta-feira, dia 21, e só retomam o trabalho no mesmo horário de quinta. Durante o período, 30% do efetivo permanecerá trabalhando no atendimento a prisão em flagrante, levantamento cadavérico, crimes contra a criança e a vida.
Os trabalhadores decidiram em assembleia promovida pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindipoc) no dia 6 de maio que se não houvesse avanço nas negociações com o Governo do Estado sobre a pauta de reivindicações da categoria eles fariam a paralisação.
A classe requer mais rapidez na aprovação da aposentadoria especial e discussão imediata do novo modelo de gestão da Polícia Civil. Eles também protestam contra a decisão tomada da aprovação do Projeto de Lei que define o reajuste dos funcionários do Estado parcelado em duas vezes, 2% em abril, retroativos a janeiro, e 3,91% sobre o salário de abril, no mês de julho. Totalizando 5,91%, o que não agradou a categoria servidores.
“Estamos indo até o governo a fim de estabelecermos o diálogo, a conversação. Temos uma proposta de um novo modelo de gestão que prevê melhorias no serviço e um atendimento mais eficaz a sociedade e queremos que o governo nos ouça e avalie, mas até agora isso não aconteceu”, disse o presidente do sindicato Marcos Maurício.
Paralisação Nacional
Ainda na assembleia do dia 6 os servidores aprovaram participar da paralisação nacional conjunta entre as polícias Federal, Rodoviária Federal e Civil, caso a negociação da pauta estadual não progredisse, como ocorreu.
A pauta em comum das polícias requer a discussão e implementação da Lei Geral das Polícias Civis (Projeto de Lei 1949/2007) e PEC 300.
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*com informações do Sindipoc