Polícia reconhece falhas em relatório de vistoria na casa de Bolsonaro

Olha aí. A Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seap) enviou ao ministro Alexandre de Moraes, do  Supremo Tribunal Federal (STF), os esclarecimentos requeridos sobre possíveis falhas na fiscalização da residência do ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar desde 4 de agosto. A solicitação de Moraes incluiu informações específicas sobre o controle de entrada e saída de veículos no dia 12 de setembro, data posterior à condenação de Bolsonaro a 27 anos e três meses de prisão.

O ministro questionou vistorias feitas às 13h16 e 16h22. Segundo a Seap, dois seguranças deixaram o local às 13h16 em um Jeep Compass e retornaram dez minutos depois com outro agente. No entanto, o relatório os identificou apenas como “pessoas”. Às 16h22, outro deslocamento foi registrado, mas sem detalhamento dos ocupantes nem imagens da revista veicular.

Um servidor da Seap precisou ir até a administração do condomínio Solar de Brasília para obter imagens, mas “o condomínio não a disponibilizou de imediato, informando que consultaria seu setor jurídico e, posteriormente, entraria em contato para fornecê-la”, segundo o órgão.

A Seap alegou que os erros não afetaram o cumprimento da ordem judicial. “A ausência de identificação nominal nos eventos mencionados não comprometeu o objetivo principal da vistoria veicular”, afirmou no documento enviado ao STF, acrescentando que os envolvidos explicaram os equívocos no relatório.

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Fotografia / Fonte: Agência Brasil