Pedro Ken é apresentado e compara Vitória de 2015 com o do passado

Apesar de estar treinando desde a semana passada na Toca, Pedro Ken só foi apresentado como reforços do Vitória nesta quarta-feira, dia 27. O meia, que retorna ao clube depois de três anos fez logo uma comparação do Rubro-negro de 2012, que também jogou a Série B e conquistou o acesso, com o deste ano.

“Naquele ano, tínhamos uma equipe mais formada, mais definida em várias situações quando iniciou a Série B. Esse ano os resultados não ajudaram. Isso gera uma cobrança, uma dificuldade maior. O clube enfrenta uma pressão muito grande. Naquele ano, começamos a Série B com mais tranquilidade, o time mais encaixado. Estamos formando uma equipe. Estou chegando agora. Provavelmente outros jogadores devem chegar. Espero que o encaixe possa acontecer o mais rápido possível. A Série B é muito equilibrada, e precisamos nos acertar o mais rápido possível”, avaliou.

O jogador, inclusive, fará sua estreia já no próximo sábado, dia 30, no duelo com o Botafogo, fora de casa. Sobre sua função em campo, o atleta, que em 2012 atuou por quase toda a Série B como homem de criação, admitiu que hoje joga mais recuado.

“Em termos de posicionamento, joguei com terceiro homem e meia de criação (em 2012). Nos últimos dois anos, tenho jogado como segundo volante ou terceiro homem de meio de campo. Não joguei tanto como meia de criação. Talvez isso tenha mudado um pouco. É uma função que preciso de tempo para acostumar. Estou aqui para ajudar, independentemente do posicionamento que o treinador escolher”, destacou.

Ken, de 28 anos, ainda comentou sobre um drama familiar que vem passando nos últimos anos e explicou o porque de ter aceitado deixar sua terra natal Curitiba. “Hoje, psicologicamente, estou melhor. Meu pai está com câncer. Foi um dos motivos de ter voltado para Curitiba. Era um momento difícil que ele se encontrava. Agora ele está em uma fase melhor. A doença está em uma fase melhor. Isso me deu a possibilidade de sair de lá. Por ser o Vitória, eu resolvi sair. Não tinha vontade de sair de Curitiba esse ano. Mas, como é o Vitória, a identificação que tenho pelo clube, o carinho da torcida, resolvi vir”, encerrou.

 

Foto: Divulgação

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