Mau cheiro retado. Mais de 40 corpos de pessoas não identificadas permanecem no Instituto Médico Legal (IML) de Teresina, capital do Piauí, por falta de caixões para o enterro. O diretor do Instituto, diz que um outro ponto agrava o problema é motivo de reclamação dos moradores: duas geladeiras que conservam os corpos tiveram problemas e o mau cheiro tomou conta do bairro.
Segundo o diretor, os caixões eram repassados pela Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc), mas que agora deveriam ser de responsabilidade das prefeituras, no entanto, ainda há impasse e enquanto não resolve, os corpos continuam no Instituto, alguns deles com quase um ano no local.
“A maioria é de indigente e outros que não foram identificados. Tem corpos de um ano. As geladeiras estavam todas funcionando com exceção de duas das 11. A maioria estava na garantia da empresa Cozil, que liberou a ordem de serviço para a assistência técnica fazer o serviço, mas demorou. Ainda pensei em tirar o dinheiro do suprimento e mandar outra empresa arrumar, mas cobram no mínimo mil reais. O técnico começou a mexer nas geladeiras e o resultado não foi imediato porque tinha que comprar peças e isso gerou os transtornos. São elas que estão gerando o odor, porque devem funcionar abaixo de zero e estão ficando a 5 ou 6 graus e descongelam os corpos”, explicou.
O diretor explica que o pico de odor aconteceu na madrugada deste sábado, dia 4/6, mas contratou um serviço que consertou o problema e o odor diminuiu. “Estamos fazendo uma faxina geral e não quer dizer que não venha acontecer novamente”, destacou Janiel Guedes. Fonte: Cidadeverde.com
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