Jovem que teve mangueira introduzida no ânus morre no hospital

Misericórdia. Antes de morrer, o adolescente de 17 anos que teve uma mangueira de ar comprimido introduzida no ânus falou que a agressão sofrida não foi brincadeira, como foi falado pelos acusados. Segundo informações da imprensa local, citando a Polícia, a vítima teria pedido diversas vezes para que os acusados parassem. “Ele disse que aquilo não era tipo de brincadeira, disse para eles pararem diversas vezes, mas que só pararam depois que ele começou a vomitar e a defecar”, relatou o delegado responsável pelo caso. A autoridade policial explicou que mesmo não se tratando de um interrogatório formal, o depoimento da vítima resultou em um relatório que será complementado com o laudo necroscópico e os suspeitos do crime. O dono do lava-jato onde a vítima trabalhava, defendeu que tudo não passou de uma “brincadeira” comum entre eles. O funcionário, de 30 anos, também acusado do crime, e uma criança de 11 anos, que presenciou a ação, confirmaram a versão. A Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) já pediu a prisão preventiva de Sena e Larrea. A vítima veio a óbito na terça-feira, dia 14/2, após 11 dias internado na Santa Casa de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. O jato da mangueira causou tantas lesões no corpo do jovem, que estourou o intestino grosso e comprimiu os pulmões, trancando as válvulas respiratórias. O corpo do adolescente foi velado nessa quarta-feira, dia 15/2.

 

 

Foto: Reprodução

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