Geomantas garantem sossego a moradores de encostas em Salvador

Tranquilidade e mais segurança passam a fazer parte da rotina de diversas famílias que moram próximo às encostas na Av. Heitor Dias e ruas Valério Silva e Padre Arsênio da Fonseca. Na segunda-feira, dia 7/10, a Prefeitura entregou nessas localidades três geomantas para contenção das estruturas, em solenidade que marcou o início da Semana Nacional de Redução de Desastres, celebrada anualmente no país sempre na segunda semana de outubro.

A entrega das geomantas foi feita pelo vice-prefeito e secretário municipal de Infraestrutura e Obras Públicas, Bruno Reis, e pelo diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macêdo. As obras foram aplicadas em encostas quem possuíam alto grau de risco de deslizamento de terra e contaram com investimento total de R$ 397,2 mil. De acordo com a Codesal, 1.825 pessoas serão beneficiadas.

“Salvador tem 45% de sua população que moram em área de risco como essas, segundo o IBGE. Mas temos a tranquilidade de afirmar que a cidade está mais preparada para as chuvas. Estamos cada vez mais construindo e reconstruindo a cidade para as pessoas. O objetivo maior dessa gestão é preservar vidas. Não estamos imunes a problemas, mas temos equipes prontas para dar resposta o mais rápida possível”, disse Bruno Reis.

A geomanta da Av. Heitor Dias possui 977,72 m² e contou com investimento de R$ 135.287,12. A da Rua Valério Silva contabiliza 976,70 m² e R$ 135.145,98 de valor de obra, enquanto que a da Rua Padre Arsênio da Fonseca soma 850 m² e custou R$ 126.789,81.

Desde quando foi adotada pela Prefeitura, em 2016, até o momento, a tecnologia da geomanta – que faz uso de material em PVC e geotêxtil para conter e estabilizar encostas na cidade – já foi aplicada em 152 áreas de risco. Estão em andamento a implantação de mais 30 estruturas do tipo.

“Começamos a Semana Nacional de Redução de Desastres dando exemplo. A Prefeitura deu uma guinada vertiginosa para os trabalhos de prevenção e contingência. São 365 dias do ano em que as equipes da Codesal atuam desde a capacitação da população nas áreas de risco através dos Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs), até a formação de grupos com crianças e professores no Projeto Defesa Civil na Escola (PDCE)”, disse Sosthenes Macêdo.

“Somado a tudo isso, temos 11 sistemas de alerta e alarme, estações meteorológicas e hidrológicas, 48 pluviômetros, além do trabalho dos engenheiros e arquitetos que vão a campo e de uma central de monitoramento, que é uma das mais modernas do Brasil”, acrescentou o titular da Codesal. Fonte: Secom/PMS

Foto: Max Haack/Divulgação/PMS

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