Tá difícil. Nessa semana, cerca de 700 operários que trabalham na construção da Ferrovia Oeste Leste (FIOL), na Bahia foram demitidos e pelo menos outros 3 mil estão de sobreaviso. O motivo seria a falta de pagamento das empresas responsáveis pela obra por parte da Valec, órgão ligado ao Ministério dos Transportes.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada e Montagem Indústria do Estado da Bahia (Sintepav-BA), de novembro a fevereiro foram mais de 1.500 demissões. Ao jornal A Tarde, a entidade representativa da categoria explicou a situação dos sete lotes da construção da ferrovia. Em Ipiaú, onde passa o lote 1, 1.371 funcionários do consórcio Trail-Pavotec estariam sujeitos a demissões. No lote 2, na mesma cidade do lote 1, ocorreram as 700 demissões dessa semana e apenas 148 foram mantidos.
Em Brumado, onde fica o lote 3, 287 trabalhadores estariam com seus postos ameaçados. Na mesma cidade, o lote 4 detém 1.164 operários que vivem o clima de insegurança sob contratação da empreiteira Andrade Gutierrez. A mesma situação se repete em lotes de cidades como Barreiras e Guanambi.
Em nota, a Valec negou que as obras estivessem sendo paralisadas pelas construtoras e afirmou que os pagamentos estão sendo regularizados.
Foto: Divulgação/Elói Corrêa/GOVBA
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