Dez pessoas foram presas em flagrante, nesta quarta-feira (31), pelo comércio ilegal de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), o gás de cozinha. As prisões ocorreram durante a Operação IGNIS, promovida pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e pela 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas). Na ação, que cumpriu 36 mandados de busca e apreensão, também foram conduzidas 20 pessoas e apreendidos 170 botijões.
Segundo a delegada Ana Karina Guerra, titular da Delegacia de Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap/Draco), os presos são donos de estabelecimentos que vendiam o gás irregularmente. Os mandados cumpridos foram expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Alagoinhas. Ainda de acordo com a titular, o armazenamento inadequado desse produto põe em risco a vida e a saúde dos moradores vizinhos dos locais onde os botijões são armazenados e dos empregados destes estabelecimentos também.
“As investigações continuam. Agora vamos atrás das distribuidoras, já que eles estavam vendendo esse gás para empresas que não cumprem com as exigências da agência reguladora, como, por exemplo, obter o documento de inscrição estadual, alvará de funcionamento ou certificado do Corpo de Bombeiros”, explica a titular
As pessoas conduzidas, em sua maioria vendedores, foram ouvidas na sede da 2ª Coorpin e liberadas. No mesmo local, estão custodiados os presos, que vão responder por crime contra a ordem econômica. Já os botijões foram encaminhados para um depósito em São Francisco do Conde, onde se encontram agora à disposição da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que deu apoio à operação.
Foto/fonte: Polícia Civil/SSP-BA