A pressão subiu. O retorno das atividades presenciais na Câmara de Vereadores de Salvador, na terça-feira 19/4, foi marcado por muita discussão, protesto e corte da transmissão da TV Câmara durante a sessão plenária. Mesmo sem quorúm suficiente, após os vereadores da base da prefeitura liderarem um ‘boicote, o presidente Geraldo Júnior abriu a sessão.
Indignado com a quebra de protocolo, o vereador Paulo Magalhães (UNIÃO) criticou o ex-aliado e chegou a rasgar, em protesto, o regimento interno da Casa. Outros vereadores da base, a exemplo de Claudio Tinoco e Dua Sacnhes (ambos do UNIÃO), também criticaram Geraldo Júnior.
Presidindo a sessão, o emedebista pediu que Magalhães falasse apenas do tema que tratava na tribuna, o que não foi respeitado por ele. Logo depois, o sinal da TV Câmara saiu do ar.
A resistência dos aliados do prefeito Bruno Reis (UNIÃO) era esperada na Câmara, desde que Geraldo Júnior saiu da base de apoio para ser pré-candidato na chapa de Jerônimo Rodrigues (PT), apoiada pelo governador Rui Costa e pelo ex-presidente Lula.
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