Tá na hora. A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados debateu na segunda-feira, dia 5/12, “as condições precárias de trabalho na Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o risco que isso representa para os motoristas que trafegam pelas rodovias federais”.
Segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF), que pediu a audiência, de acordo com informações a que teve acesso, os policiais rodoviários federais estão trabalhando em condições extremamente precárias.
“A maior evidência disso é que, dentre inúmeros outros problemas, cerca de 65% dos coletes balísticos, usados por eles durante o trabalho, estão vencidos e o restante está prestes a vencer”, disse.
Além disso, informa a deputada, a esmagadora maioria dos dispositivos de menor potencial ofensivo, conhecidos como taser ou spark, apresenta defeito ou está com o prazo de validade vencido, e o número policiais disponíveis para montar as escalas de trabalho é insuficiente.
“Outro problema grave é a questão do assédio sexual e do assédio moral enfrentada por policiais rodoviárias federais e que ocorre com grande frequência”, observou Kokay.
Debatedores
Foram convidados para a audiência:
– o policial rodoviário federal Marco Elias de Oliveira Nimer;
– o diretor Jurídico da Federação dos Policiais Rodoviários Federais, Pedro Guimarães;
– a mestre e doutoranda em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Federal Fluminense (UFF), Páris Borges Barbosa; e
– o presidente do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais no Distrito Federal, João Rodrigues Bonfim Neto.
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Fonte: Agência Câmara de Notícias
Fotografia: Divulgação/PRF
Tags:Câmara dos Deputados, PARLAMENTO, Polícia Rodoviária Federal, PRF