A cidade de Serrinha, distante 170 KM de Salvador, já vive a expectativa de realização da 18ª edição da Vaquejada Parque Maria do Carmo. O evento tem início na quinta-feira (4), a partir das 10h, com a abertura das competições. Vaqueiros de todo o Brasil disputam R$350 mil em prêmios, nas categorias profissional, amador, amazonas e gp throwin a fit. E o grande público tem acesso livre às arquibancadas para acompanhar a disputa pelo título de vencedor da Vaquejada.
“Ao contrário do espaço para shows, a área esportiva é bastante familiar, reúne crianças, adultos, idosos e funciona gratuitamente de 4 a 7 de setembro, 24h por dia, inclusive no momento em que estão ocorrendo os shows”, explica Carlinhos Serra, um dos organizadores da festa.
TRADIÇÃO CENTENÁRIA NORDESTINA
Na época dos coronéis, quando não havia cercas no sertão nordestino, os animais eram marcados e soltos na mata. Depois de alguns meses, os coronéis reuniam os peões (vaqueiros) para juntar o gado marcado. Eram as pegas de gado, que originariamente aconteciam no Rio Grande do Norte.
Montados em seus cavalos, vestidos com gibões de couro, estes bravos vaqueiros se embrenhavam na mata cerrada em busca dos bois, fazendo malabarismos para escaparem dos arranhões de espinhos e pontas de galhos secos. Nessa luta, alguns desses homens se destacavam por sua valentia e habilidade, e foi daí que surgiu a ideia da realização de disputas.
O Rio Grande do Norte é apontado como o estado que deu o primeiro passo para a prática da vaquejada, esporte que emociona e arrasta multidões para os parques onde acontecem as competições, feiras e apresentações de forró.
Fotos: Eduardo Freire