Os professores da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em greve há 60 dias, decidiram continuar com o movimento, após assembleia realizada na tarde da última segunda-feira, dia 27. A paralisação afeta 35 mil alunos. Eles não aceitaram a proposta de reposição salarial de 21,3% em quatro anos, com o aumento dos valores do auxílio de alimentação, do auxílio saúde e do auxílio-creche oferecida pelo governo.
O diretor do Sindicato dos Professores das Instituições Federais do Ensino Superior da Bahia (Apub), Joviniano Neto, disse ao jornal A Tarde, que “o governo acenou com mudanças nos benefícios, reajustando os valores para acima ou até mesmo na inflação, mas não querem reajustar o salário nem com a inflação”. De acordo com o governo, o impacto total da elevação dos auxílios para o conjunto de todos os servidores públicos federais do executivo chega a R$ 1,25 bilhões. Uma nova reunião está marcada para a próxima sexta-feira, dia 31, em local ainda a ser definido.
A Universidade Federal da Bahia conta com 35 mil alunos em 100 cursos de graduação.
Foto: Reprodução/Ufba
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