Ex-diretor da Petrobras é condenado a 12 anos de prisão

Ex-executivo está preso desde julho de 2015 quando foi deflagrada a 15ª fase da Lava Jato / Gabriel Jose/AGB/Folhapress

Vixe. A Justiça Federal no Paraná condena o ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Luiz Zelada a 12 anos e dois meses de prisão, em regime inicial fechado, por corrupção e lavagem de dinheiro. Além disso, segundo a decisão, Zelada terá de pagar multa no valor de quase R$ 1,3 milhão.

O juiz Sérgio Moro também determinou o bloqueio de mais de 10 milhões de euros em contas secretas mantidas no Principado de Mônaco.

O ex-executivo está preso desde o início de julho do ano passado quando foi deflagrada a 15ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Mônaco.

Ainda foram condenados Eduardo Musa, ex-gerente da área Internacional da Petrobras, João Augusto Rezende Henriques, apontado como operador do PMDB no esquema de corrupção descoberto na Petrobras e o lobista Hamylton Padilha Júnior.

A denúncia da Procuradoria da República acusa Zelada e Musa de receberem US$ 31 milhões em propina envolvendo o contrato do navio-sonda Titanium Explorer, da Petrobras. O valor do contrato era de US$ 1,8 bilhão.

Em alegações finais apresentadas à Justiça Federal, a defesa de Zelada nega as acusações e ainda alega que o juiz Sérgio Moro “é incompetente” e “suspeito” para julgar o caso.

Foto: Reprodução

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