O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou nesta quarta-feira, dia 19, que qualquer partido tem o “direito democrático” de pedir sua saída, mas que não pretende se afastar. “Eu não farei afastamento de nenhuma natureza. Vou continuar exatamente no exercício pelo qual eu fui eleito pela maioria da Casa. absolutamente tranquilo e sereno com relação a isso.” Na iminência de ser denunciado pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot por envolvimento no escândalo de desvios na Petrobrás, o parlamentar ainda reagiu a um ofício da Procuradoria-Geral da República (PGR) encaminhado ao PSOL em que o órgão nega que investigações feitas na Casa tenham tido acesso aos computadores dos 513 deputados. O PSOL havia encaminhado um pedido de explicações a Janot com base num relato de Cunha de que a ação realizada na Câmara vasculhou dados de todos os parlamentares. No documento enviado ao partido, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, diz não só que é inverídica a informação, como classificou a afirmação de Cunha aos líderes partidários de “no mínimo leviana”. Na ocasião, a ação na Casa foi solicitada pela PGR e autorizada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.
Foto: Agência Câmara
Fonte: Estadão
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