Um homem identificado como Bruno Braga Castellar Pinheiro, 38 anos, acusado de envolvimento no roubo seguido de morte do engenheiro Carlos Alexandre Bezerra, em fevereiro de 2004, foi preso nesta quarta-feira, dia 15, no bairro da Barra, por policiais civis do Serviço de Inteligência, da 6ª Delegacia de Brotas, sob a coordenação do chefe de investigação, Paulo Portela, e a delegada titular, Maria Dahil,
Com mandado de prisão em aberto e condenado a 22 anos de reclusão, Bruno é acusado de cometer o crime na companhia de Paulo Roberto Gomez Guimarães Filho, conhecido como “Paulinho Mega” e o professor universitário, Hugo José da Silva – que está foragido.
Segundo informações da delegada Maria Dahil, a vítima que era natural de Fortaleza, no Ceará trabalhava nas docas no bairro do Comércio e morava no mesmo prédio que Paulinho Mega e o advogado sequestrado e assassinado por Mega no início de 2014, Ricardo Andrade Melo, 37 anos. O trio sequestrou Carlos e o levou para um quarto de hotel, em Pituaçu, exigindo dinheiro e joias. Carlos foi morto com pancadas na cabeça e asfixiado.
“Carlos Alexandre foi atraído para garagem do prédio onde morava no bairro da Graça, sob a alegação de que seu veículo estaria vazando gasolina. No local ele foi rendido por Bruno e Paulo. Ele levado pelo trio, e depois de assassinado e teve o corpo desovado em um matagal no bairro de Villas do Atlântico em Lauro de Freitas”, explica a titular da 6ª Delegacia.
Aos policiais, Bruno informou que o crime foi planejado por Paulinho Mega e que não teria ficado com os produtos do roubo. “Ele planejou tudo. Eu não fiquei com nada não”, disse Bruno. A Dra. Maria Dahil disse a reportagem do site que ele teria ficado com alguns pertences do engenheiro. Ainda segundo a titular, Bruno alegou ter cometido mais nenhum crime após o envolvimento no latrocínio do engenheiro.
Bruno foi condenado na época do crime, mas recorreu ao Supremo Tribunal. Em 2014 teve a pena confirmada, e há quase um ano era procurado pelos policiais. Ele irá ficar na Polinter aguardando transferência para Penitenciária Lemos Brito, no bairro da Mata Escura.
Fotos: Reprodução
Tags:22 anos prisão, 6ª Delegacia de Brotas, Comparsa de Paulinho Mega, condenado, preso na Barra